Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Geraldine Medeiros Ferreira - Psicólogo CRP 04/12240
É difícil encontrar as palavras certas para descrever a maternidade. Ela é mágica, assustadora, emocionante, preocupante e muitos outros adjetivos tudo de uma vez só!
Embora seja muitas vezes vista como um momento especial da vida da mulher, sabemos que nem tudo são flores.
A maternidade é cheia de surpresas e, por isso, pode despertar insegurança, principalmente para as mães de primeira viagem.
Também é cheia de aprendizados, mesmo para quem já teve um ou mais filhos. As mães aprendem coisas novas a cada gestação e nascimento.
Devido à natureza complexa da maternidade, é muito comum sofrer de ansiedade.
Os medos, aliados à pressão para ser uma boa mãe, as dicas de livros e sites sobre maternidade e os palpites de parentes, podem desestruturar as mulheres que esperam um bebê.
Além das preocupações acerca da criação dos filhos, as mães também podem ter sentimentos negativos sobre as alterações do corpo e as oscilações hormonais durante a gravidez.
Com tantas coisas acontecendo, como lidar com os medos oriundos da maternidade?
Medos comuns da maternidade
A mulher prestes a ser mãe pode viver preocupada devido às muitas responsabilidades associadas à maternidade durante a gestação.
Qual é o jeito certo de cuidar das necessidades do bebê? Como criar bem uma criança? Como orientá-la para ser um adulto responsável e funcional?
É comum que reflexões sobre como as suas mães as trataram, bem como as suas experiências de infância, aflorem nesse período.
Quando o relacionamento com a mãe ou o pai não é bom, esses pensamentos costumam despertar grande inquietação.
Um certo nível de preocupação é saudável, pois ajuda as mães (e os pais) a se prepararem para imprevistos e possíveis complicações da gravidez.
Também é uma maneira de evitar riscos desnecessários.
Quando em excesso, contudo, a preocupação pode desencadear estresse e conflitos no relacionamento, além de mal-estar para a futura mãe.
Sabemos que lidar com o medo, independente da sua origem, é complicado.
As emoções podem fazer com que o indivíduo deixe de pensar com a razão, e tenha atitudes que gerem arrependimento.
Então, separamos dicas de como lidar com os medos mais comuns da maternidade abaixo!
Medo de não saber como educar os filhos
O medo de não saber o que dizer aos filhos, quais valores deve passar (e como fazer isso), de não ser ouvido pelos pequenos e de passar ensinamentos errados costuma ser predominante nas mães de primeira viagem.
Algumas mães passam horas lendo métodos de criação de filhos, desenvolvidos por especialistas, e buscando conselhos de mães experientes em blogs.
A quantidade de informações consumidas pode facilmente deixá-las confusas e ainda mais apreensivas.
É tanta coisa para se preocupar quando o assunto é educar uma criança! E se nada acontecer conforme o planejado?
O que fazer: primeiro, respirar fundo para clarear os pensamentos! Grande parte do processo de educação de um filho acontece organicamente. Métodos e orientações de especialistas podem ajudar.
Todavia, conselhos prontos normalmente esquecem de lembrar as mães que elas são os espelhos dos filhos.
Não adianta falar uma coisa e fazer outra, tampouco exigir uma atitude da criança que você não tem.
O seu filho vai observar a sua conduta e copiá-la inconscientemente, adaptando certas atitudes conforme a sua personalidade.
Então, não perca a cabeça e procure ser um bom exemplo todos os dias.
Medo de não saber o que fazer numa emergência
Os bebês recém-nascidos e mais velhos, bem como as crianças, podem se encontrar em situações em que os pais precisem agir rápido.
Por exemplo, uma febre súbita que não quer baixar ou um ferimento ligeiramente grave.
Nessas situações, os pais precisam ser ágeis para minimizar riscos e buscar ajuda.
As mães, tomadas pelo medo só de imaginar o que pode acontecer com os filhos, pensam em diversos cenários ruins e causam o próprio estresse, esquecendo-se de que precisam focar no presente.
O que fazer: busque informação sobre o que fazer em caso de emergências.
De preferência, fale com médicos e enfermeiras. Decore telefones úteis para ligar caso precise.
Com a pesquisa feita, fique tranquila e repita para si mesma que possui capacidade de lidar com imprevistos agora que está informada.
Medo de cometer erros
Os erros cometidos com os filhos são irreversíveis? Eles podem deixar traumas e prejudicar o seu desenvolvimento?
Algumas mulheres acreditam que sim. Se errar uma vez, errou e pronto, os estragos já estão feitos!
Enquanto são compreensíveis com os erros de outras mães e pais, são severas consigo mesmas.
Afinal, será que conseguiriam se perdoar se cometessem um erro feio com os filhos?
O que fazer: é inevitável cometer um erro ou dois. Todos os pais passam por essa situação e muitas vezes percebem que causaram a impressão indesejada nos filhos quando esses estão adultos e são capazes de conversar sobre o assunto.
Sendo assim, procure fazer o seu melhor e deixe as suas intenções claras, além de, é claro, ouvir os seus filhos!
Medo dos palpites e pressões de familiares
O medo da pressão externa pode aterrorizar algumas mães. Isso porque sabem que seus familiares possuem uma tendência a ser invasivos e palpiteiros.
Logo, temem que eles roubem a sua autoridade. Essas mães não querem se estressar com isso, ou sabem que retaliações geram conflitos acalorados, então ficam temerosas, sem saber o que fazer.
O que fazer: seja educada ao receber palpites desnecessários, dizendo que você está seguindo a sua intuição e o conhecimento adquirido através de suas pesquisas.
As mães quase sempre vão palpitar quando suas filhas estão grávidas ou cuidando de filhos pequenos, assim como as sogras.
Quase sempre o fazem por já terem passado por isso e sentirem que precisam ajudar alguém com pouca experiência. Então, recuse os conselhos educadamente.
Medo do bebê não ser saudável
Outro medo comum da maternidade é de o bebê não ser saudável. Embora seja impossível prever qual será a sua condição de saúde, as mães temem que o bebê sofra caso nasça com um problema de saúde.
Se a mãe já teve um aborto espontâneo ou problemas para engravidar, o medo pode ser de perder o bebê ou sofrer complicações sérias durante a gestação.
O que fazer: como dito, é impossível prever se o bebê será totalmente saudável ou não.
Sendo assim, ficar pensando nisso o tempo inteiro se torna desgastante e não ajuda, de fato, a sua situação atual nem a futura.
Deixe para pensar sobre isso se o seu medo realmente se concretizar. Há muitos recursos disponíveis hoje para tratar todo o tipo de condição de saúde.
Medo do parto
Além de se preocuparem com a dor, as mães costumam ficar apreensivas com a possibilidade de ter problemas no momento do parto.
Tanto ela quanto o bebê podem sofrer inesperadamente, por isso, pode ser complicado administrar a ansiedade.
Quando existe histórico de complicações durante o parto na família, a intensidade do medo tende a ser maior.
O que fazer: Converse com médicos sobre seus receios, e procure deixar essas preocupações para o momento do parto. Sofrer por antecedência não vai ajudá-la.
Ao mesmo tempo, seja confiante e procure nutrir uma visão otimista.
Medo das modificações corporais
Algumas mulheres não compreendem o quanto os seus corpos podem mudar com a gravidez até as mudanças começarem a acontecer.
Elas percebem estrias, queda de cabelo, inchaço, aumento de peso e varizes e ficam perplexas.
As futuras mães também costumam sentir uma estranheza à medida que o bebê se mexe no ventre.
O que fazer: pode ser mais difícil de aceitar essa perda momentânea de controle sobre o corpo para algumas mães do que outras.
Não se engane e pense que você é uma péssima mãe por se incomodar!
Este é uma experiência natural, que muitas mães acabam superando com o passar da gravidez. Aceite a realidade e procure se concentrar somente nas suas necessidades atuais.
Medo de seguir o mesmo caminho que pais tóxicos
As memórias desagradáveis dos pais tóxicos, as quais lhes marcaram negativamente, podem ressurgir durante a gestação.
E, um grande temor de quem cresceu em ambientes opressores é repetir o padrão sem ter consciência disso.
Como sabem o quanto as atitudes dos pais tóxicos as marcaram, essas mães receiam cometer os mesmos erros cometidos com elas.
O que fazer: diga a si mesma que você não é a mesma pessoa que os seus pais.
Você vai trilhar o seu próprio caminho do seu jeito! Caso tenha muito medo disso, converse com um psicólogo para ajudá-la a digerir traumas.
Psicólogos para Depressão Pós-parto
Conheça os psicólogos que atendem casos de Depressão Pós-parto no formato de terapia online por videochamanda:
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Fernanda Lorenção
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Fernanda de França Lorenção é formada em psicologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e especialista em saúde com ênfase em saúde da mulher, também pela UNIFESP
Valor R$ 285
próximo horário:
25/nov. às 14:00hs -
Débora Porto
Consultas presenciais
Consultas por vídeoGraduada em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília e especialista em Saúde da Mulher. Formação de doula e educadora perinatal pela Matriusca-DF.
Valor R$ 120
próximo horário:
26/nov. às 14:00hs
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Autor: psicologa Geraldine Medeiros Ferreira - CRP 04/12240Formação: A psicóloga Geraldine Medeiros Ferreira é graduada em Psicologia pela FUMEC, com pós-graduação e especialização em Psicanálise pela Universidade Federal de MG.