Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Thais da Silva Marques - Psicólogo CRP 06/163074
Alcançar a plenitude na vida é o objetivo de muitas pessoas, principalmente as que iniciam a sua jornada de autoconhecimento.
Elas começam a refletir sobre as suas personalidades e como as suas ações refletem na sua qualidade de vida, por isso, tendem a buscar soluções para os seus problemas mais ativamente.
Hoje, notamos um movimento grande voltado ao alcance do bem-estar emocional e físico.
De todos os lados, as pessoas são bombardeadas com conselhos e orientações para, enfim, terem a vida dos seus sonhos.
Isso porque nós já compreendemos que o nosso sucesso, felicidade e plenitude dependem de como conduzimos as nossas vidas.
Mas, até quando essa busca desenfreada é viável? Alcançar a plenitude é realmente possível no mundo em que vivemos?
De que maneira se deve agir para ter bem-estar no dia a dia e simultaneamente evitar a sobrecarga de cobranças e expectativas (criadas por nós mesmos e os outros)?
No post de hoje, propomos uma reflexão sobre esses questionamentos.
O que é plenitude?
Plenitude significa ‘o estado do que é inteiro, completo’ de acordo com o dicionário.
Aplicando esse conceito às nossas vidas, pode-se dizer que plenitude é o mesmo que estado de bem-estar.
Ou seja, é você estar confortável com quem você é e como está a sua vida.
A organização e o planejamento são fatores de extrema importância para que o nosso dia a dia seja proveitoso.
Definir horários para as atividades diárias, ordenar os cômodos da casa e listar obrigações para que sejam concluídas no prazo correto são algumas atitudes que constroem um cotidiano menos estressante.
Entretanto, eles não são os únicos que devem ser levados em consideração.
É também necessário voltar o olhar para o nosso interior. Isto é, avaliar o estado das nossas emoções, humores e pensamentos.
Uma pessoa com autoestima baixa, por exemplo, tende a ter mais devaneios negativos sobre si mesmo e o mundo, tomar decisões com insegurança e priorizar fatores que não corroboram para o seu bem-estar.
Ainda que os elementos externos da sua vida estejam em ordem, ele terá dificuldade para apreciá-los por conta do seu desequilíbrio interior.
A harmonia entre o interno e o externo é essencial para levarmos uma vida satisfatória e livre de estresse.
Quanto mais se depende de um ou do outro para estar emocionalmente bem, mais distante fica esse objetivo.
Mas, será que isso é o necessário para alcançar a plenitude na vida diária?
É possível viver a plenitude no dia a dia?
Viver em um estado de plenitude é utopia ou realmente possível?
A vida é, sem dúvidas, uma montanha-russa de emoções e acontecimentos.
Não podemos fugir de imprevistos, perrengues e situações estressantes, como conflitos interpessoais.
Algum desses fatores pode acabar com o nosso bom humor em questão de segundos.
Porém, podemos nos preparar para encarar os eventos repentinos e enfrentar as adversidades com resiliência.
A ideia, diferente do que muitos acreditam, não é evitar as emoções negativas recorrentes dessas adversidades.
Até porque fugir delas pode causar mais incômodo emocional do que se permitir senti-las.
Precisamos viver o luto provocado pelo fim dos ciclos da vida para sentirmos que, de fato, aquelas situações chegaram ao fim e agora outras podem começar.
Nos aproximamos de um estado de plenitude quando aprendemos a reagir bem às inconstâncias da vida e, ainda, a aproveitar os momentos bons.
Muitas pessoas não se permitem desfrutar das suas próprias conquistas ou reconhecer os fatores positivos presentes em uma situação, o que as afasta da plenitude tanto desejada.
Essas capacidades são desenvolvidas por meio dos esforços pessoais de cada um para se autoconhecer.
Responder aos conflitos externos e internos se torna mais fácil quando estamos cientes de quem somos e alinhamos os nossos valores às nossas condutas e decisões no dia a dia.
Em outras palavras, a plenitude como se imagina, um estado de completude em que nada interfere no bem-estar, não é alcançável.
Vivemos períodos de plenitude todos os dias, mas prolongar essas vivências por tempo indeterminado não é um objetivo viável.
O que significa plenitude para você?
Como o estado de plenitude de forma literal está longe de ser possível, cada pessoa pode desenvolver o seu próprio significado de plenitude!
É possível afirmar que um indivíduo que gosta do seu trabalho, se aceita como é, possui bons relacionamentos e vive com saúde tem uma vida plena, não é mesmo?
Apesar dos problemas e momentos de dificuldade, os fatores positivos superam os negativos.
Já alguém insatisfeito com um ou vários aspectos da sua vida tem sempre motivos para fazer queixas e dificilmente consegue manter o bom humor por dias consecutivos.
Então, pode-se afirmar que esse indivíduo não leva uma vida plena.
A partir desses exemplos, você pode fazer uma reflexão sobre os aspectos da sua vida que o aproximam de um estado de plenitude e os que o distanciam.
Para ajudá-lo nesse processo, separamos alguns exercícios práticos abaixo:
1. Fazer questionamentos
O que significa ter plenitude para você? O que você espera de cada área da sua vida? O que faz o seu coração bater mais rápido?
Se questione para encontrar as respostas para essas perguntas e, assim, conseguir definir o que você deseja para cada área.
Viver sem esse conhecimento pode deixar a sua vida vazia. Afinal, qual é a sua motivação para levantar da cama todos os dias?
Esse conhecimento o ajuda a tomar decisões certeiras para sua personalidade e os seus objetivos.
Você tem menos chances de ficar preso em um emprego desagradável ou em um relacionamento tóxico, por exemplo.
2. Definir objetivos
Para que você consiga apreciar o dia a dia da melhor maneira possível, é preciso definir objetivos para cada área da sua vida.
Os objetivos ajudam você a ter motivação para chegar mais próximo do seu ideal.
Muitos acreditam que esse sentimento surge naturalmente, mas é preciso construí-lo a cada dia.
Viver a plenitude não é o fim da linha, mas integra parte da trajetória de vida de todo indivíduo.
A cada dia, você terá novas coisas para fazer ou pendências a concluir para alcançar os seus objetivos e aprofundar o seu conhecimento de si mesmo.
3. Mudar o que pode estar atrapalhando os seus objetivos
Às vezes, as pessoas encontram obstáculos em suas vidas e não conseguem perceber que eles têm origem em seus próprios comportamentos, jeitos de pensar e/ou decisões.
Um comportamento seu pode estar interferindo em seus planos de se aproximar da plenitude, como reclamações constantes, falta de organização pessoal, descontrole financeiro, não saber dizer ‘não’ às pessoas, carência afetiva, entre outros.
Então, tire um momento para refletir no que você pode estar fazendo de errado.
Da mesma forma, se questione se você não está perpetuando comportamentos incoerentes com seus objetivos.
Por exemplo, se você quer conhecer uma pessoa especial, mas não se abre para os relacionamentos nem se permite frequentar ambientes diferentes do habitual para conhecer pessoas, como conhecerá um cônjuge em potencial?
4. Viver o presente ao máximo
Embora nós tenhamos falado muito em objetivos para o futuro, é importante destacar que a plenitude não é vivida no amanhã.
Ela somente é vivida no presente. Então, mesmo que você tenha mil e uma metas as quais você deseja riscar da sua lista de afazeres, lembre-se de aproveitar cada instante do seu dia.
É através das suas atitudes hoje que você define a sua qualidade de vida no amanhã!
Celebre as vitórias de cada dia, aproveite para se encontrar com pessoas queridas e satisfaça desejos por pequenos luxos, como ir a um show ou fazer uma viagem de fim de semana.
Ao pensar somente no que ainda está por vir, você condiciona a sua felicidade a situações, pessoas ou objetos que ainda não existem.
5. Ser grato por suas vivências
Seja grato pelo que você já possui hoje, por suas vivências até este momento e por quem faz parte da sua vida.
É possível encontrar razões para agradecer todos os dias, não apenas quando algo extraordinário acontece.
Praticar a gratidão rotineiramente vai ajudá-lo a perceber que as coisas não estão tão ruins quanto você pensa e, ainda, lhe motivar a seguir adiante.
Em um dia que você estiver desanimado no trabalho, por exemplo, agradeça a si mesmo por ter tido certas atitudes profissionais que lhe ajudaram a chegar até ali.
Você rapidamente vai perceber quanto da sua jornada você já percorreu e o que conquistou graças às suas competências.
Além de elevar o humor, você ficará contente consigo mesmo.
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Autor: psicologa Thais da Silva Marques - CRP 06/163074Formação: Thaís é psicóloga clínica, graduada pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU e especialista em Psicologia do Trânsito pela Universidade Paulista – UNIP.