Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Camila Maria Felipe Vega - Psicólogo CRP 04/40773
Atualmente, a psicologia tem ido além da compreensão das dificuldades emocionais, adentrando o campo de promoção do bem-estar psicológico – e isso inclui a autocompaixão.
Assim, dentro desse contexto, a autocompaixão emerge como uma prática fundamental, destacando-se na interseção da psicologia positiva e terapias modernas.
Portanto, em um mundo com pressões incessantes, cultivar a autocompaixão torna-se uma ferramenta vital, que contribui para a resiliência emocional e também reflete a evolução da psicologia na busca por uma melhor compreensão da experiência humana.
Então, continue lendo este artigo para entender mais sobre a autocompaixão e como aplicá-la na sua vida!
O que é autocompaixão?
A autocompaixão, um conceito fundamentado na psicologia, tem ganhado destaque como uma ferramenta valiosa para promover o bem-estar mental e o amor próprio.
Assim, a autocompaixão é um conceito psicológico que se refere à prática de tratar a si mesmo com a mesma compaixão e bondade que normalmente se ofereceria a um amigo em momentos de dificuldade, falha ou sofrimento.
Dessa forma, pode ser caracterizada como uma atitude de aceitação, cuidado e apoio interno, em contraste com a autocrítica e o julgamento excessivo.
A ideia central por trás da autocompaixão é a compreensão de que todos os seres humanos enfrentam desafios, cometem erros e lidam com a dor. Dessa forma, ao invés de se punir ou praticar a autocrítica prejudicial, a pessoa se trata com gentileza, reconhecendo sua humanidade.
Por que se tratar com autocompaixão?
Se tratar com autocompaixão permite que você lide com os sofrimentos que surgirem na sua vida de forma equilibrada e gentil, o que possibilita o autocuidado e o auto-acolhimento.
Além disso, esse sentimento possibilita a busca pelo autoconhecimento, o que necessariamente te ajudará a encontrar caminhos para fortalecer os seus pontos fortes e corrigir e/ou melhorar os fracos.
Portanto, a autocompaixão é uma grande aliada do amor-próprio e da saúde mental e emocional.
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Como aplicar a autocompaixão?
Aplicar a autocompaixão envolve a incorporação consciente de atitudes e práticas específicas no seu cotidiano.
Assim, aplicá-la é mais do que um simples ato de bondade própria, é uma prática intencional e transformadora.
Então, separamos alguns passos importantes que fazem parte da jornada de cultivo da autocompaixão:
1. Aceite o que você está sentindo
Aceitar o que você está sentindo é uma prática profunda, que vai além da mera observação das emoções.
Dessa forma, envolve reconhecer, sem julgamento, a gama completa de sentimentos que surgem em seu interior.
Em um mundo muitas vezes orientado pela negação emocional, esse ato de aceitação consciente é uma revolução compassiva, em que se permitir sentir é reconhecer a sua humanidade e a complexidade das experiências que moldam a sua jornada.
Além disso, a aceitação emocional não implica necessariamente concordar ou permanecer passivo diante das circunstâncias, mas sim abraçar a experiência emocional como legítima e valiosa.
Portanto, ao aceitar suas emoções, você não apenas valida sua própria experiência, mas também semeia as raízes da autocompaixão
2. Ame sua própria companhia
Amar a sua própria companhia é um ato poderoso de autocompaixão e autoaceitação, pois, quando você aprende a apreciar e desfrutar do tempo que passa consigo mesmo, está cultivando uma relação positiva e nutritiva com o seu eu próprio.
No entanto, isso não significa buscar constantemente distrações externas, mas sim criar um espaço interior onde você se sinta confortável, completo e em paz.
Amar a sua própria companhia envolve reconhecer e abraçar suas singularidades, qualidades e até mesmo suas imperfeições. Isso implica em se tornar seu próprio amigo, cultivando uma voz interior gentil e encorajadora.
Assim, ao construir um relacionamento positivo consigo mesmo, você fortalece a base para a autocompaixão, promovendo um ambiente interno enriquecedor e contribuindo significativamente para o seu bem-estar emocional.
3. Estabeleça limites
Estabelecer limites é um ato crucial dentro da autocompaixão e do autocuidado, pois, ao definir claramente os limites, você protege sua saúde emocional e mental, promovendo uma relação mais equilibrada consigo mesmo e com os outros.
Isso não apenas valida suas necessidades e prioridades, mas também estabelece uma base para relações interpessoais saudáveis. Além disso, estabelecer limites envolve reconhecer a importância do seu tempo, energia e bem-estar, e comunicar essas fronteiras de maneira assertiva.
Então, não pense que isso é egoísmo, mas sim uma prática de respeito próprio, pois ao criar essas fronteiras, você cria um ambiente propício para a autocompaixão, fortalecendo a sua capacidade de lidar com as demandas da vida de forma saudável e sustentável.
Portanto, estabelecer limites é um passo essencial na promoção do equilíbrio e do bem-estar emocional proporcionados pela autocompaixão.
4. Evite auto-julgamentos
Evitar auto-julgamentos é uma prática fundamental dentro da jornada da autocompaixão, pois quando você se liberta da tendência de se criticar severamente, abre espaço para uma abordagem mais compassiva em relação a si mesmo.
Assim, ao invés de se envolver em autocríticas prejudiciais, você deve reconhecer suas falhas e desafios com aceitação e compaixão, evitando pensamentos negativos.
Além disso, ao evitar auto-julgamentos, você contribui significativamente para um ambiente interno mais saudável e equilibrado, mas isso não implica ignorar responsabilidades, mas sim adotar uma perspectiva construtiva diante dos erros e obstáculos.
Dessa forma, ao adotar essa perspectiva, você consegue fortalecer sua resistência emocional e promover uma relação positiva consigo mesmo.
5. Não absorva problema alheios
Evitar absorver problemas alheios é uma prática saudável e necessária para conquistar a autocompaixão. Embora seja natural expressar empatia e oferecer apoio aos outros, é importante estabelecer limites para preservar sua própria saúde emocional.
Assim, ao evitar absorver excessivamente os problemas de outras pessoas, você protege sua energia emocional e evita o risco de se sobrecarregar.
Também é importante saber que reconhecer a necessidade de manter uma certa distância emocional não significa falta de empatia, mas sim uma prática de autocuidado essencial e importante para a saúde mental.
Portanto, isso contribui para a construção de uma relação compassiva consigo mesmo, permitindo que você cuide de suas próprias necessidades enquanto mantém uma abordagem solidária em relação aos outros.
6. Não fique buscando aprovação de outros
Não buscar incessantemente a aprovação dos outros é um passo significativo e muito importante na jornada da autocompaixão.
Além disso, quando sua autoestima é baseada na validação externa, você corre o risco de se perder na busca contínua por aprovação, comprometendo sua autenticidade e bem-estar emocional.
Assim, cultivar a autocompaixão envolve aprender a valorizar a sua própria opinião e reconhecer o seu valor intrínseco, independentemente da validação externa.
No entanto, isso não significa desconsiderar a importância do feedback construtivo, mas sim equilibrar a busca por aprovação com a autoaceitação.
Dessa forma, ao liberar a necessidade constante de aprovação, você fortalece sua capacidade de tomar decisões alinhadas com seus valores, promovendo um ambiente interno mais autêntico.
7. Não se cobre de forma demasiada
Quando nos submetemos a uma pressão intensa e expectativas irrealistas, corremos o risco de comprometer nosso bem-estar emocional.
Então, ao reconhecer a tendência à cobrança demasiada e permitir-se falhar sem julgamentos severos, abrimos caminho para uma relação mais saudável com nós mesmos.
Apesar disso, é importante lembrar que eliminar a cobrança excessiva não significa negligenciar responsabilidades ou objetivos, mas sim adotar uma abordagem mais equilibrada.
Dessa forma, aceitar as próprias limitações, aprender com os erros e praticar a autocompreensão são elementos-chave nesse processo, pois, ao se libertar da cobrança desmedida, você promove uma atmosfera interna mais positiva e favorável ao crescimento pessoal, fortalecendo, assim, a prática da autocompaixão.
Conclusão
Em síntese, a jornada da autocompaixão é como um roteiro transformador para alcançar o bem-estar emocional e mental duradouro, podendo envolver o acompanhamento de um psicólogo.
Além disso, ao seguir estes sete passos, percebemos que a autocompaixão não é apenas uma prática, mas sim um catalisador para uma relação mais compassiva e fortalecedora consigo mesmo.
Dessa forma, ao longo da jornada da autocompaixão, abrimos portas para uma transformação interior, promovendo não apenas o bem-estar psicológico, mas também uma compreensão mais profunda da jornada humana.
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Autor: psicologa Camila Maria Felipe Vega - CRP 04/40773Formação: A psicóloga Camila Vega é Mestre em psicologia pela PUC Minas. É Pós-Graduada em Terapias Cognitivo Comportamentais (PUC RS), em Neuropsicologia (Instituto Israelita Albert Einstein-SP), bem como em Psicopedagogia (Centro Universitario Unibh).