Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Laura do Carmo Ferreira Borges - Psicólogo CRP 06/121033
O bullying pode acontecer em diferentes ambientes, como escolas, locais de trabalho, comunidades e até mesmo online, através das redes sociais e outras plataformas digitais.
É uma questão séria que pode ter consequências graves para a saúde mental e emocional das vítimas, bem como para o clima geral do ambiente onde ocorre. Continue lendo para entender como combatê-lo!
O que é o bullying?
Bullying é um comportamento agressivo e intencional, geralmente repetitivo, que ocorre em contextos onde há desequilíbrio de poder entre o agressor e a vítima.
Esse comportamento pode ser físico, verbal, psicológico ou social, e tem como objetivo intimidar, humilhar ou prejudicar a vítima de alguma forma.
Por que o bullying acontece?
O bullying pode ocorrer por uma variedade de razões, mas geralmente está ligado a desequilíbrios de poder, diferenças percebidas (como características físicas, orientação sexual, etnia, habilidades sociais, entre outros) e problemas emocionais ou familiares.
Assim, os agressores muitas vezes buscam exercer controle sobre os outros, ganhar status social ou lidar com seus próprios problemas ao intimidar e humilhar os outros.
Às vezes, o comportamento de bullying é aprendido em casa ou por influência de colegas.
Para identificar o bullying, é importante estar atento a certos sinais e comportamentos. Alguns indicadores incluem:
- Comportamento repetitivo e intencional: Geralmente não é um incidente isolado, mas sim um padrão repetido de comportamento agressivo.
- Desequilíbrio de poder: O agressor geralmente possui uma posição de poder sobre a vítima, seja física, social ou emocionalmente.
- Intenção de causar dano: O comportamento de bullying é intencional e tem como objetivo causar danos físicos, emocionais ou psicológicos à vítima.
- Isolamento social da vítima: As vítimas muitas vezes se sentem isoladas e têm dificuldade em fazer amigos ou manter relacionamentos saudáveis com seus pares.
- Mudanças comportamentais: Os indivíduos que estão sendo vítimas podem exibir mudanças comportamentais, como ansiedade, depressão, baixa autoestima, evitação da escola ou do trabalho, entre outros.
- Bem-estar emocional: O bullying pode ter um impacto significativo na saúde mental e emocional das vítimas, levando a problemas como ansiedade, depressão e até mesmo suicídio.
- Desenvolvimento saudável: Ambientes livres de bullying são essenciais para garantir que as crianças e os jovens possam desenvolver relacionamentos saudáveis, autoestima positiva e habilidades sociais adequadas.
- Clima escolar/profissional: O bullying cria um ambiente tóxico e hostil que prejudica o aprendizado e o desempenho acadêmico no caso de escolas, ou a produtividade e a satisfação no caso de ambientes de trabalho.
- Promoção da empatia e respeito: Ao combater o bullying, promovemos valores de empatia, respeito e tolerância, criando comunidades mais inclusivas e compassivas.
- Prevenção de problemas futuros: O bullying é frequentemente um precursor de comportamentos violentos e agressivos na vida adulta. Portanto, combater o bullying é fundamental para prevenir problemas mais graves no futuro.
5 formas de como combater o bullying
Veja cinco práticas que ajudam a combater e prevenir o bullying:
1. Adote o hábito de intervenção
Se você testemunhar uma situação de bullying, não ignore.
Inclusive, mesmo que você não se sinta diretamente envolvido, intervenha de alguma forma e não espere que aquilo se resolva por si só.
Aborde a situação assim que possível para interromper o comportamento agressivo.
Se sentir seguro, fale diretamente com o agressor e explique por que o comportamento dele é inaceitável.
Use uma linguagem calma e assertiva.
Às vezes, a pessoa que realiza essa prática nunca foi reprimida por conta disso, ou mesmo não tem dimensão do mal que está causando — principalmente quando se trata de crianças e adolescentes.
Também seja solidário com a vítima do bullying. Ofereça apoio emocional, encorajamento e ajuda para lidar com a situação e evitar que esse trauma seja mal resolvido.
É importante ter em mente que, se estiver em um ambiente escolar ou de trabalho, informar um adulto responsável ou autoridade competente sobre o incidente de bullying é essencial.
Assim, é importante que a administração esteja ciente do que está acontecendo para poder intervir adequadamente.
Trabalhe para criar um ambiente onde isso não seja tolerado e onde todos sejam valorizados e respeitados, incentivando a empatia e a compaixão, reduzindo a insegurança das vítimas.
Apoie e participe de iniciativas e programas educacionais destinados a prevenir e combater o bullying.
2. Pratique e encoraje a diversidade
Reconheça e valorize as características únicas de cada indivíduo, incluindo diferenças étnicas, culturais, religiosas, de gênero, orientação sexual, habilidades e origens socioeconômicas.
Para que o ambiente inteiro seja contagiado por essa tolerância ao que é diferente, promova conversas abertas e honestas sobre diversidade, preconceito e discriminação.
Eduque as pessoas sobre a importância de respeitar e valorizar as diferenças.
E, se você não sabe por onde começar, procure seguir em redes sociais pessoas e organizações que representem uma ampla variedade de perspectivas e experiências.
Assim, isso pode ajudar a expandir sua compreensão sobre questões relacionadas à diversidade.
Junto a isso, apoie iniciativas que promovam a representação diversificada em mídia, entretenimento, política e outras áreas.
Isso pode incluir filmes, programas de TV, livros e eventos que celebrem a diversidade.
Então, nessa etapa, é importante que você desafie estereótipos prejudiciais e evite fazer suposições com base na aparência, origem ou identidade de alguém. Trate cada pessoa como um indivíduo único.
Então, esteja atento a situações em que o bullying pode estar relacionado a diferenças de identidade, como bullying baseado em raça, orientação sexual, religião ou deficiência.
3. Tenha um espaço aberto ao diálogo
Ter um espaço aberto ao diálogo é uma abordagem essencial para combater o bullying, pois permite que as pessoas expressem suas preocupações, compartilhem experiências e trabalhem juntas para encontrar soluções.
Esteja genuinamente interessado no que os outros têm a dizer e demonstre empatia ao ouvir suas experiências e perspectivas.
Ao mesmo tempo, reconheça que as pessoas podem ter opiniões diferentes e respeite suas perspectivas, mesmo que você não concorde com elas.
Além disso, disponibilize recursos e suporte para aqueles que estão enfrentando bullying ou que desejam aprender mais sobre como prevenir e combatê-lo. Isso ajuda a fomentar a autoconfiança nessas pessoas.
4. Crie um ambiente familiar seguro
Ao criar um ambiente familiar seguro, você não apenas fortalece os laços familiares, mas também prepara os membros da família para lidar de maneira eficaz com situações desafiadoras, como o bullying, e promove relacionamentos saudáveis e respeitosos dentro e fora de casa.
Demonstre comportamentos respeitosos, gentis e compassivos em suas interações com os membros da família e com os outros ao seu redor.
As crianças muitas vezes imitam o comportamento dos adultos, então seja um modelo positivo.
5. Seja próximo da escola e dos professores
Esteja presente em reuniões de pais e mestres, eventos escolares e atividades extracurriculares.
Mostrar interesse pela educação e bem-estar do seu filho ajuda a construir uma relação positiva com a escola e os professores.
Então, mantenha linhas de comunicação abertas com os professores e a equipe administrativa da escola.
Apoie e participe de iniciativas da escola destinadas a prevenir o bullying, como programas de educação socioemocional, grupos de apoio aos alunos e atividades que promovam a inclusão e a diversidade.
Combata o bullying com programas socioemocionais
Combater o bullying por meio de programas socioemocionais é uma abordagem eficaz que visa aumentar o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais nos alunos, criando assim um ambiente escolar mais saudável e inclusivo.
Promova uma cultura escolar que celebre a diversidade e valorize todas as formas de identidade e expressão.
Isso pode incluir a realização de eventos, workshops e atividades que promovam a inclusão e o respeito mútuo, além de envolver a participação de pais e professores.
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Psicólogos para Saúde Mental
Conheça os psicólogos que atendem casos de Saúde Mental no formato de terapia online por videochamanda:
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Juliana Silva
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Juliana é graduada pela Universidade Paulista (UNIP), especialista em Saúde Mental (IPEMIG) e Psicologia do Trânsito (UNIP). Possui também aperfeiçoamentos no HC-FM-USP- SP - em Terapias Cognitivas Comportamentais nos transtornos de ansiedade
Valor R$ 180
próximo horário:
21/nov. às 09:00hs -
Cláudia Romeu
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA Psicóloga Cláudia Romeu é graduada pela Universidade Salgado de Oliveira, pós-graduada em saúde mental e pós-graduanda em Neuropsicologia.
Valor R$ 100
próximo horário:
22/nov. às 09:00hs
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Autor: psicologa Laura do Carmo Ferreira Borges - CRP 06/121033Formação: Laura é graduada em Psicologia pela Universidade Cruzeiro do Sul e Especialista em Clínica Psicanalítica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.