Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Lucineide dos Santos Felix de Almeida - Psicólogo CRP 06/121121
Com o envelhecimento da população, a incidência do Alzheimer continua a aumentar, tornando-se uma preocupação global de saúde pública.
Embora ainda não haja uma cura definitiva, a prevenção precoce e a adoção de um estilo de vida saudável podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver essa condição debilitante.
Continue lendo para saber mais sobre o assunto.
O que é e quais os sintomas do Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, o pensamento e o comportamento de uma pessoa.
É a forma mais comum de demência, representando a maioria dos casos de declínio cognitivo relacionado à idade.
Assim, a doença geralmente se desenvolve lentamente ao longo do tempo e piora progressivamente, interferindo significativamente na capacidade de uma pessoa realizar atividades cotidianas.
Os sintomas do Alzheimer podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
- Perda de memória: Esquecer informações recentes, eventos importantes ou conversas.
- Dificuldade em realizar tarefas cotidianas: Dificuldade em realizar tarefas familiares, como cozinhar, pagar contas ou se vestir.
- Desorientação temporal e espacial: Perder-se em lugares familiares, esquecer datas ou épocas do ano.
- Dificuldade com a linguagem: Dificuldade em encontrar palavras certas, seguir uma conversa ou entender instruções.
- Mudanças de humor e personalidade: Alterações de humor, irritabilidade, ansiedade ou depressão.
- Prejuízo no pensamento abstrato: Dificuldade em entender conceitos abstratos ou realizar cálculos simples.
- Dificuldade em tomar decisões: Dificuldade em tomar decisões simples ou resolver problemas.
À medida que a doença progride, os sintomas tendem a se agravar, afetando cada vez mais a capacidade de uma pessoa de funcionar de forma independente.
No estágio avançado, o Alzheimer pode levar à perda completa da capacidade de comunicação e à necessidade de cuidados intensivos.
É importante notar que a presença de alguns desses sintomas não significa necessariamente que uma pessoa tenha Alzheimer, pois outras condições médicas também podem causar sintomas semelhantes.
Um diagnóstico preciso é essencial para determinar a causa subjacente dos sintomas e planejar o tratamento adequado.
O que causa o Alzheimer?
É importante notar que o Alzheimer é uma doença complexa e multifatorial, e muitos dos fatores de risco mencionados acima interagem de maneiras complexas e ainda não completamente compreendidas.
No entanto, os pesquisadores identificaram alguns fatores de risco e mecanismos subjacentes que podem contribuir para o seu desenvolvimento.
Aqui estão algumas das principais teorias sobre as causas e fatores de risco do Alzheimer:
Genética
Embora a maioria dos casos de Alzheimer não tenha uma causa genética clara, os genes desempenham um papel importante.
Mutações em certos genes, como o gene da proteína precursora do amiloide (APP) e os genes presenilina 1 e 2 (PSEN1 e PSEN2), estão associadas a formas raras e hereditárias da doença.
Além disso, variações em genes como APOE ε4 aumentam o risco de desenvolver Alzheimer de início tardio.
Acúmulo de placas de beta-amiloide
Uma das características distintivas do Alzheimer é o acúmulo anormal de proteínas beta-amiloide no cérebro, formando placas.
Essas placas interferem na comunicação entre as células nervosas e podem desencadear uma resposta inflamatória prejudicial.
Emaranhados neurofibrilares
Outra característica neuropatológica do Alzheimer é a formação de emaranhados neurofibrilares, compostos de uma proteína chamada tau.
Esses emaranhados prejudicam a estrutura das células nervosas e interferem em suas funções normais.
Inflamação crônica
A inflamação crônica no cérebro tem sido associada ao desenvolvimento e progressão do Alzheimer.
Isso porque a resposta inflamatória pode danificar os neurônios e contribuir para o acúmulo de placas de beta-amiloide.
O que pode acelecer o desenvolvimento do Alzheimer?
Alguns fatores de risco para doenças cardiovasculares, como pressão alta, diabetes, obesidade, tabagismo e falta de atividade física, também estão associados a um maior risco de desenvolver Alzheimer.
Além disso, o excesso de pensamentos intrusivos negativos também pode estar associado ao surgimento dessa condição.
Como prevevir o Alzheimer
Manter um estilo de vida saudável, que inclui uma dieta balanceada, exercícios regulares e controle de fatores de risco cardiovascular, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.
Conheça mais detalhes sobre as boas práticas para evitar o surgimento precoce dessa condição.
Mantenha a mente ativa
Estimular o cérebro regularmente pode ajudar a fortalecer as conexões entre os neurônios e promover a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar e aprender ao longo da vida.
Isso pode ser feito através de atividades como leitura, quebra-cabeças, jogos de tabuleiro, aprender um novo idioma ou instrumento musical, entre outros.
Adquirir inteligência emocional e treinar seu cérebro para lidar com diversas situações psicológicas também é uma forma interessante de trabalhar a mente e deixá-la mais ativa.
Pratique atividades físicas
Exercícios físicos regulares não apenas beneficiam o corpo, mas também o cérebro.
A atividade física regular pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea no sistema nervoso, reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes, e promover a neurogênese (formação de novas células nervosas) e a neuroplasticidade.
É válido reforçar que o estímulo por meio de atividades ajuda o cérebro a produzir serotonina, que promove melhor sensação de bem-estar.
Consuma vitamina D
A vitamina D desempenha um papel importante na saúde cerebral, e a deficiência dela foi associada a um maior risco de desenvolver doenças neurodegenerativas, incluindo o Alzheimer.
A exposição ao sol é uma das principais fontes de vitamina D, mas também pode ser obtida através de alimentos como peixes gordurosos, ovos e suplementos.
Tenha uma alimentação saudável
Uma dieta balanceada e rica em nutrientes, como aumentar o consumo de uma variedade de frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, enquanto limita o consumo de alimentos processados, açúcares adicionados e gorduras saturadas.
Junto à atividade física, você conseguirá ter um corpo mais saudável.
Se atente a doenças crônicas
Controlar doenças crônicas, como pressão alta, diabetes, obesidade e colesterol alto, é crucial para a saúde cerebral a longo prazo.
Essas condições estão associadas a um maior risco de desenvolver Alzheimer e outras formas de demência.
Manter um acompanhamento médico regular e seguir as orientações do seu médico para gerenciar essas condições é essencial.
Depois de descobrir como prevenir o Alzheimer, veja algumas dicas para se sentir bem no envelhecimento.
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Autor: psicologa Lucineide dos Santos Felix de Almeida - CRP 06/121121Formação: A psicóloga Lucineide Félix é formada há 9 anos. Seus atendimentos são orientados pela psicanálise, ela possui experiência com crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que estejam enfrentando dificuldades, seja na área emocional, afetiva, financeira, familiar e sexualidade.