Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Cristiane da Silva Moraes - Psicólogo CRP 06/73847
Você já ouviu falar sobre a psicoterapia breve? Essa é uma modalidade de tratamento psicológico desenhada para ser de curta duração e focada em objetivos específicos.
Diferentemente de outras formas de terapia que podem durar anos, a psicoterapia breve geralmente tem uma duração limitada, variando de algumas sessões a alguns meses.
Continue lendo para entender!
O que é psicoterapia breve?
Esta forma de terapia concentra-se em resolver problemas específicos e no momento presente, em vez de explorar em profundidade o passado do paciente. Ou seja, visa tratar problemas psicológicos de forma rápida e eficaz.
Como funciona a psicoterapia breve?
A psicoterapia breve funciona seguindo alguns princípios e etapas principais:
- Avaliação inicial: Na primeira sessão, o terapeuta avalia a condição do paciente, identifica os problemas principais e define os objetivos terapêuticos. Assim, esse processo pode incluir a aplicação de questionários e entrevistas para compreender melhor a situação do paciente.
- Intervenção focada: A terapia concentra-se em estratégias e técnicas específicas para atingir os objetivos estabelecidos. Assim, podem ser usadas abordagens como terapia cognitivo-comportamental, técnicas de solução de problemas, entre outras.
- Monitoramento e ajustes: Durante o processo, o terapeuta monitora o progresso do paciente em relação aos objetivos estabelecidos.
- Encerramento: Ao final do período estabelecido, terapeuta e paciente revisam o progresso alcançado. Assim, se os objetivos foram atingidos, a terapia é encerrada; caso contrário, novas estratégias podem ser discutidas.
Para quem é indicada a psicoterapia breve?
A psicoterapia breve é indicada para pessoas que apresentam problemas específicos e delimitados, tais como:
- Ansiedade e estresse: Quando os sintomas de ansiedade ou estresse são recentes ou situacionais.
- Depressão sazonal, leve a moderada: Para casos de depressão que não exigem uma abordagem de longo prazo.
- Problemas de relacionamento: Conflitos conjugais, dificuldades de comunicação ou outros problemas interpessoais.
- Trauma recente: Tratamento de situações que ocorreram recentemente e transtorno de estresse pós-traumático e que precisam de uma intervenção rápida.
- Mudanças de vida: Adaptação a mudanças significativas, como divórcio, perda de emprego, ou mudança de cidade.
- Desenvolvimento de habilidades: Aprendizado de habilidades específicas, como, por exemplo, técnicas de manejo de estresse ou resolução de problemas.
Principal objetivo da psicoterpia breve
O principal objetivo da psicoterapia breve é promover mudanças significativas e positivas na vida do paciente em um curto espaço de tempo. Assim, essa abordagem terapêutica visa:
Resolver problemas específicos
Focar em questões delimitadas e concretas que o paciente está enfrentando, como, por exemplo, ansiedade, depressão leve, conflitos interpessoais, entre outros.
Alcançar metas terapêuticas claras
Estabelecer e trabalhar em metas bem definidas desde o início do tratamento, garantindo que tanto o terapeuta quanto o paciente estejam alinhados em relação aos objetivos.
Proporcionar alívio rápido
Reduzir sintomas e melhorar o bem-estar do paciente de maneira eficiente, evitando prolongar o sofrimento.
Aumentar a funcionalidade
Melhorar a capacidade do paciente de funcionar de maneira eficaz em suas atividades diárias, seja no trabalho, na escola ou nos relacionamentos pessoais.
Focar no presente
Concentra-se no “aqui e agora”, abordando questões atuais e imediatas, ao invés de explorar profundamente o passado.
Modalidades da psicoterapia breve
A psicoterapia breve pode ser realizada em diversas modalidades, cada uma com seus próprios enfoques e técnicas. Aqui estão três modalidades principais:
1. Estrutural ou de impulso
Este enfoque visa reorganizar rapidamente a estrutura interna do paciente, identificando e modificando padrões de pensamento, comportamento e emoção que estão causando sofrimento.
Características:
- Foco no “aqui e agora”: Assim, concentra-se nas questões presentes, abordando problemas atuais e imediatos.
- Intervenções diretas: Utiliza técnicas diretivas para promover mudanças rápidas.
- Reestruturação cognitiva: Trabalha para alterar crenças disfuncionais e pensamentos automáticos negativos.
- Ênfase na ação: Incentiva o paciente a tomar medidas práticas para resolver problemas.
Então, utiliza técnicas de diferentes abordagens da psicologia como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), intervenções comportamentais diretas e exercícios de solução de problemas
2. Relacional
Este enfoque foca nas relações interpessoais do paciente e em como essas relações influenciam seu bem-estar emocional.
Características:
- Exploração de relacionamentos: Examina a dinâmica dos relacionamentos atuais e passados do paciente.
- Melhora da comunicação: Ajuda o paciente a desenvolver habilidades de comunicação mais eficazes.
- Resolução de conflitos: Trabalha na identificação e resolução de conflitos interpessoais.
Portanto, usa técnicas de terapia focada na transferência, mediação de conflitos e também é bastante importante na terapia de casal ou familiar.
3. Integrativo ou eclético
Combina técnicas e teorias de diferentes abordagens terapêuticas para criar um tratamento personalizado para o paciente.
Características:
- Flexibilidade: Adapta-se às necessidades individuais do paciente, utilizando técnicas de diversas escolas terapêuticas.
- Tratamento personalizado: O terapeuta escolhe intervenções baseadas nas características e problemas específicos do paciente.
- Abordagem holística: Considera o paciente como um todo, integrando aspectos cognitivos, comportamentais, emocionais e relacionais.
Assim, utiliza uma combinação de técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental, Terapia Humanista, e Terapia Psicodinâmica. Além disso, faz o uso de mindfulness e outras técnicas de bem-estar e também inclui intervenções sistêmicas e comportamentais.
Como funcionam as sessões na psicoterapia breve
As sessões de psicoterapia breve seguem uma estrutura bem definida e são projetadas para serem eficientes e focadas nos objetivos terapêuticos.
Assim, na avaliação inicial, o terapeuta realiza uma avaliação detalhada para compreender a situação do paciente, identificar problemas principais e definir objetivos terapêuticos.
Então, em seguida, o estabelecimento de objetivos envolve a colaboração entre terapeuta e paciente para definir metas específicas e alcançáveis.
Assim, com base nisso, desenvolve-se um plano de tratamento estruturado, incluindo o número estimado de sessões.
Durante essas sessões, são utilizadas técnicas específicas conforme a modalidade escolhida, como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ou técnicas relacionais. O terapeuta fornece feedback constante e ajusta as intervenções conforme necessário.
Então, no encerramento, há uma avaliação final completa do progresso alcançado.
Relação da hipnose com a psicoterapia breve
A hipnose pode, por exemplo, induzir estados de consciência que permitem ao paciente acessar e modificar pensamentos e comportamentos rapidamente, tornando-o mais receptivo a sugestões terapêuticas que promovem mudanças positivas.
Então, ela é eficaz para tratar problemas específicos, como fobias, ansiedade ou hábitos indesejados, ajudando a reduzir sintomas rapidamente e complementando as técnicas da psicoterapia breve.
Assim, ela pode ser usada junto com técnicas de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) para reforçar a reestruturação cognitiva e comportamental, além de técnicas de relaxamento que reduzem estresse e ansiedade, facilitando o progresso terapêutico.
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Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Juliana é graduada pela Universidade Paulista (UNIP), especialista em Saúde Mental (IPEMIG) e Psicologia do Trânsito (UNIP). Possui também aperfeiçoamentos no HC-FM-USP- SP - em Terapias Cognitivas Comportamentais nos transtornos de ansiedade
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21/nov. às 09:00hs -
Cláudia Romeu
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA Psicóloga Cláudia Romeu é graduada pela Universidade Salgado de Oliveira, pós-graduada em saúde mental e pós-graduanda em Neuropsicologia.
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Autor: psicologa Cristiane da Silva Moraes - CRP 06/73847Formação: A psicóloga Cristiane Moraes tem formação em psicologia pelo Centro Universitário Capital-Unicapital, com ênfase clínica em psicanálise freudiana e avaliação psicológica infantil.