Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Lujan de Cássia Agostinho - Psicólogo CRP 06/85978
É muito comum os problemas conjugais serem levados para os psicólogos. Quando não são resolvidos na terapia de casal, são tipicamente discutidos na terapia individual. Os conflitos abordados possuem as mais diversas causas: podem ser pequenos incômodos do dia a dia como também problemas mais sérios que afetam o emocional do casal.
ÍNDICE
- Mudança na dinâmica dos relacionamentos conjugais
- Problemas mais comuns em relacionamentos conjugais
- Causa dos problemas conjugais
- Sinais de um relacionamento conjugal feliz
- Como a psicoterapia pode ajudar a resolver problemas em relacionamentos conjugais?
Mudança na dinâmica dos relacionamentos conjugais
Os relacionamentos da atualidade passaram por uma grande transformação nos últimos 20 anos. O cotidiano tende a cair no piloto automático e, por isso, não costumamos perceber as transformações sociais que impactam diretamente as nossas vidas e relações.
Hoje, os relacionamentos são ecléticos, com casais que seguem as próprias regras em vez de aderirem somente aos moldes da sociedade. Como o número de divórcios aumentou, as famílias formadas por outras famílias ou pais solo também se multiplicaram.
As redes sociais possibilitam conhecer pessoas, marcar encontros e suprir a saudade via videoconferência. Com elas também surgiram novas preocupações, como as postagens (ou a falta delas) exibindo o relacionamento, os comentários insinuantes de amigos ou conhecidos e mais possibilidades de traição.
Essas mudanças não são ruins.
Na verdade, são resultados das transformações comportamentais e de pensamento das populações. A dinâmica do relacionamento conjugal se modifica em todas as sociedades do mundo com o tempo, criando preocupações e alegrias inéditas.
Os psicólogos, como estudiosos da mente e do comportamento humano, as acompanham para tratar uma grande variedade de casais. É por isso que a terapia tende a ser tão eficaz na solução de impasses que atingem os enamorados. É claro, no entanto, que ambos os indivíduos devem estar de acordo com o acompanhamento psicológico para que ele seja eficiente.
Problemas mais comuns em relacionamentos conjugais
Os problemas dos relacionamentos conjugais possuem as mais diversas origens. Às vezes, eles são criados da insegurança de uma das partes do casal. O medo de perder a pessoa amada pode acabar transformando esse temor em realidade por gerar conflitos, discussões e comportamentais obsessivos.
Já em outros casos, ambas as partes estão fora de sintonia e não sabem como retomar o equilíbrio inicial do relacionamento. Não percebem que uma relação precisa de constante manutenção assim como qualquer laço formado entre as pessoas, sejam amigos, parentes ou colegas de trabalho.
Quando a manutenção não é feita, é provável que “do nada” os parceiros olhem um para o outro e encontrem indivíduos estranhos. Já não sabem como passar tempo juntos nem os gostos e preferências do parceiro. Essa falta de jeito esfria a relação de tal forma que o casal deixa de compreender o porquê de estarem juntos.
Ambos os cenários são complicados e requerem paciência e dedicação para não levarem ao fim do relacionamento conjugal. Outros problemas tipicamente enfrentados pelos casais da modernidade são:
- Comunicação ineficiente;
- Comportamento rígido ou inflexível de um dos parceiros;
- Foco somente nos próprios desejos e vontades, não considerando os do outro;
- Palpites excessivos de familiares e amigos;
- Falta de apoio do parceiro na tomada de decisão, controle financeiro, cuidados com os filhos e afazeres domésticos;
- Comentários, brigas ou discussões com xingamentos, gritarias e palavras ríspidas;
- Desejo de “se vingar” do parceiro através de comportamentos evasivos, como não expressar os sentimentos propositalmente;
- Segredos;
- Traição;
- Ciúmes excessivo;
- Conduta controladora, incluindo a implementação de restrições de quem o parceiro pode ver, o que ele/ela pode fazer, o que pode vestir, etc.
- Excesso de desconfiança;
- Mentiras frequentes;
- Hábito de varrer os problemas para debaixo do tapete;
- Problemas na cama, como disfunções sexuais e falta de apetite sexual;
- Carência afetiva;
- Divergências de opiniões sobre como cuidar dos filhos;
- Violação da privacidade e dos limites estipulados pelo parceiro;
- Comportamento secretivo nas redes sociais; e
- Muitas horas dedicadas ao trabalho e poucas à família e/ou relacionamento.
Causa dos problemas conjugais
Muitos dos problemas citados na lista acima podem ser resolvidos com diálogo. Mas quando o relacionamento conjugal demonstra ter comunicação ineficiente, encontrar soluções é um desafio. Nesse contexto, as chances de problemas pequenos se tornarem grandes é muito maior.
A falta de comunicação e disposição para resolver problemas simples se encontra em nosso interior. Quando a necessidade de fuga da realidade é forte, nós mentimos para nós mesmos e para as pessoas a nossa volta que “tudo está bem”. O medo de enfrentar as causas dos conflitos existe porque não estamos bem conosco.
A autoestima baixa, a carência afetiva, o desespero para salvar o namoro/casamento, o desejo de ter filhos, a vontade de ser amado e a insegurança criam cenários trágicos em nossa cabeça. Imaginamos que o parceiro irá nos abandonar e perderemos aquele porto seguro tão amado. Por fim, acreditamos que nunca mais encontraremos o amor novamente.
O relacionamento conjugal acaba sendo o alvo das dores emocionais não resolvidas. A maioria delas atua sobre nós de forma inconsciente, por isso, é difícil percebermos o que está causando determinado problema.
É provável que o parceiro também possua as suas próprias inseguranças e incertezas sobre a vida e sobre si mesmo. Se elas também estiverem causando lhe sofrimento, ele vai exteriorizá-las no relacionamento. Dessa forma, o casal entra em atrito.
Para que um relacionamento conjugal seja saudável, ambos os indivíduos devem estar comprometidos a resolverem os seus próprios problemas bem como aceitar os do parceiro.
Sinais de um relacionamento conjugal feliz
Casais felizes compreendem que, acima de tudo, devem amar a si mesmos para depois amar o outro. Eles veem o relacionamento como uma fonte de alegria, parceria e suporte ilimitado. No entanto, não depositam todas as suas esperanças na relação. Isso porque sabem ser fortes individualmente quando necessário.
Por outro lado, embora eles saibam que não precisam esquecer seus sonhos e desejos por causa do relacionamento, estão cientes que devem ceder de vez em quando para acomodar o melhor cenário para ambos. As negociações são feitas através de um diálogo claro e honesto.
Por exemplo, você quer ver uma peça de teatro na sexta-feira à noite enquanto o parceiro deseja ir a um bar. Ou o parceiro tem um churrasco da firma no domingo e você já combinou de rever amigos de longa data.
Nada mais fácil do que mudar horários ou cada um seguir para o seu próprio compromisso, certo? Uma conversa rápida é capaz de resolver dilemas como esses. Quando o relacionamento é abusivo, no entanto, o controle impede que o casal chegue a um acordo.
É um tanto difícil falar sobre um padrão de felicidade para todos os relacionamentos conjugais. Apesar de alguns aspectos serem denominadores comuns, a fórmula que funciona para um casal pode não funcionar totalmente para o outro.
Para encontrar o cenário perfeito, é preciso tentar repetidas vezes, dialogar bastante e levar as opiniões dos dois em consideração. Dessa forma, a harmonia é estabelecida no seu próprio ritmo.
Pensando nisso, confira abaixo atitudes comuns de casais felizes (mas que podem ser diferentes para você e para a pessoa amada):
- Comunicação constante;
- Compreensão para interpretar e aceitar a conduta do outro;
- Vontade de ajudar o parceiro quando um comportamento nocivo é notado, mas sem cobranças ou pressão;
- Desejo de ver o outro feliz sem comprometer a própria felicidade;
- Se esforçar para melhorar a vida a dois, como dividir as tarefas e cuidar dos filhos igualmente;
- Respeito mútuo;
- Participação ativa na vida do parceiro, mas reconhecendo a necessidade por privacidade e espaço;
- Um indivíduo inspira o outro a correr atrás de seus sonhos e crescer como pessoa;
- Compartilhamento de momentos de genuína alegria;
- Vida sexual satisfatória;
- Ausência de provocações, transferência de culpa e discussões;
- Elogios e reconhecimentos dos pontos fortes do parceiro;
- Desejo de crescer, evoluir e prosperar juntos.
- Transparência;
- O casal atribui valor a companhia do outro, mas consegue ficar sozinho quando necessário sem problemas; e
- Demonstrações de amor constantes (à maneira do casal.).
Como a psicoterapia pode ajudar a resolver problemas em relacionamentos conjugais?
A terapia é uma opção quando o casal não consegue mais resolver os seus problemas, mas ainda deseja permanecer junto. Através de consultas semanais com o psicólogo, o casal expressa as suas preocupações em um ambiente seguro e respeitoso, buscando a solução mais adequada para ambos os parceiros.
A terapia pode ajudar os casais em desarmonia a reestabelecerem o equilíbrio e a felicidade no relacionamento. No entanto, para que ela cumpra o seu propósito, o casal precisa trabalhar em conjunto.
Psicólogos para Relacionamentos
Conheça os psicólogos que atendem casos de Relacionamentos no formato de terapia online por videochamanda:
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Fernanda Lorenção
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Fernanda de França Lorenção é formada em psicologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e especialista em saúde com ênfase em saúde da mulher, também pela UNIFESP
Valor R$ 285
próximo horário:
21/nov. às 09:00hs -
Liliam Silva
Consultas presenciais
Consultas por vídeoLiliam Silva é psicóloga há mais de duas décadas com Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie. É especialista em Metodologia do Ensino Superior pela mesma instituição.
Valor R$ 230
próximo horário:
21/nov. às 12:00hs
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Autor: psicologa Lujan de Cássia Agostinho - CRP 06/85978Formação: Lujan de Cássia Agostinho possui graduação e licenciatura em Psicologia, especialização em Psicologia Clínica na Abordagem Cognitivo-Comportamental (TCC) e MBA em Gerência de Recursos Humanos.