Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Camila Maria Felipe Vega - Psicólogo CRP 04/40773
A terapia tem chamado a atenção de profissionais e gestores que desejam melhorar o seu desempenho no ambiente de trabalho ou aliviar o estresse das constantes demandas. É comum, em algum momento da vida, encontrar dúvidas sobre a carreira, desafios inéditos e estressar-se com o ambiente profissional.
ÍNDICE
Estresse no trabalho
O estresse no ambiente de trabalho é algo que todos vivenciamos. Lidar com constantes obrigações aumenta a nossa ansiedade e, por vezes, irritabilidade. Em períodos de novos projetos ou alta demanda, é comum ficar um pouco mais estressado do que o normal. Porém, muito estresse é prejudicial para a nossa saúde.
Por conta da sua gravidade, o estresse crônico, também conhecido como Síndrome de Burnout, foi incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019. Se não tratado em tempo hábil, pode intensificar condições mentais existentes ou causar depressão e outras doenças.
O estresse crônico costuma ser motivado por questões que não envolvem somente conflitos diretos com outras pessoas ou carga horária excessiva.
Ele pode crescer com a frustração da estagnação, confusão sobre o futuro na profissão ou empresa, falta de conhecimento para a função, acúmulo de responsabilidades, insatisfação com o cargo ou compensação atual, entre outros problemas de caráter pessoal.
Se não identificado e devidamente tratado, o estresse crônico pode causar:
- Doenças cardiovasculares;
- Pressão arterial alta;
- Envelhecimento prematuro;
- Problemas digestivos e intestinais;
- Ataque cardíaco;
- Queda na imunidade;
- Alergias de pele;
- Problemas sexuais;
- Alteração no ciclo menstrual;
- Indisposição física;
- Cefaleias;
- Dores musculares;
- Alterações na concentração;
- Depressão;
- Distúrbios alimentares; e
- Ansiedade.
Em casos extremos, o profissional pode ter um colapso nervoso – às vezes, durante o expediente – e ser afastado do trabalho, ou seja, justamente o que ele não quer. Esta não é uma história atípica nos consultórios dos psicólogos.
8 problemas profissionais comuns
Ao longo da trajetória profissional, nós mudamos como pessoa e profissionais. Novas ideias, perspectivas e sonhos surgem à medida que conhecemos mais sobre a nossa profissão ou outras áreas de atuação.
O desejo de mudar de carreira, de empresa, de cidade e até de país pode surgir a qualquer instante. É uma consequência esperada do processo de amadurecimento.
A vontade de crescer e evoluir dentro da profissão dos sonhos também é muito comum. Milhares de pessoas dedicam-se por anos para conquistar a realização profissional, sacrificando tempo com familiares e amigos. No entanto, por dedicarem atenção excessiva a um elemento externo (e, portanto, incontrolável) a sua saúde mental pode se deteriorar no processo.
Nessa jornada para o sucesso, é preciso haver um equilíbrio entre as horas voltadas para o trabalho e as dedicadas para a vida pessoal. Não raro esse equilíbrio é tênue e as pessoas são obrigadas a fazer escolhas difíceis conforme as suas prioridades.
É papel do psicólogo ajudar, então para melhor compreensão dos problemas que podem acometer os profissionais, os impasses mais comuns foram divididos em oito pontos.
1. Relacionamentos interpessoais
Um dos maiores causadores de estresse no ambiente de trabalho é o convívio com as pessoas. Nem sempre os colegas estão dispostos a ser tão amigáveis quanto gostaríamos. Engajar em brigas ou discussões, contudo, não resolve os problemas entre nós e os outros.
Como em toda empresa o trabalho é feito em conjunto, estruturado em um organograma de departamentos, é preciso aprender a lidar com quem achamos ser inconveniente. É justamente nesta situação que utilizamos a inteligência emocional.
2. Gestão de pessoas
Colaboradores que não se encaixam bem em suas funções atuais ou com os colegas de departamento, que não recebem treinamento para desempenhar o trabalho e que são colocados em situações de alta tensão não são felizes no trabalho.
É o trabalho do gestor identificar as capacidades e oportunidades apropriadas para cada funcionário bem como problemas de relacionamento que podem desmotivar a equipe. Enquanto o colaborador deve trabalhar as suas habilidades sociais para melhorar os seus relacionamentos, a empresa precisa gerir as pessoas de cada setor para criar um ambiente funcional e confortável para todos.
No mundo ideal, todas as empresas teriam profissionais capacitados para fazer essa importante gestão de pessoas. Porém, nem sempre é assim na realidade.
3. Timidez ou falta de confiança
Profissionais que acabaram de iniciar a jornada no mundo corporativo tendem a ser mais ansiosos devido à falta de experiência. É comum começar a carreira com medos do que os demais podem pensar ou de não estar trabalhando conforme o requisitado, mas a timidez não pode se tornar excessiva.
Há pessoas que são naturalmente mais tímidas. A personalidade de cada funcionário deve ser respeitada dentro da empresa. Porém, o profissional também deve se esforçar para interagir com a equipe.
Já a falta de confiança costuma surgir em profissionais com alguns anos de experiência. Desejam ser vistos ou mostrar o seu potencial, mas não possuem a autoconfiança necessária para isso.
4. Insatisfação com a carreira
Um problema extremamente comum é a insatisfação com o caminho profissional escolhido. Muitos profissionais escolhem a carreira por conveniência ou necessidade e, em algum momento da vida, se arrependem. O desejo de mudar é grande, mas a coragem nem sempre corresponde à intensidade dele.
Outro cenário típico é quando o profissional é apaixonado por sua profissão, mas não vê futuro em seu local de trabalho ou naquela função específica. Logo, fica insatisfeito.
5. Dúvidas sobre a escolha certa
Dúvidas sobre a escolha correta estão cada vez mais corriqueiras no ambiente profissional da atualidade. Isso porque os estudantes são pressionados a escolherem alguma coisa para seus futuros, mas ou não possuem a maturidade necessária para fazer tal decisão, ou a fazem com base na opinião de familiares. Por conseguinte, dúvidas sobre o que realmente se deseja para a vida assombram o profissional após a graduação.
6. Como se destacar no ambiente de trabalho
Para algumas pessoas, o anseio para receber o devido mérito por seus esforços possui significativo impacto na felicidade diária. Por isso, recorrem a cursos profissionalizantes, pós-graduações, cursos de idioma e tudo o que conseguirem fazer para impressionar os superiores.
A postura de buscar conhecimento é, de fato, muito saudável. Ao nos colocarmos na posição de eternos aprendizes, conquistamos o sucesso mais facilmente e, ainda, exercitamos o cérebro. Entretanto, essa ânsia incessante para “mostrar serviço” e receber validação alheia pode representar um problema a longo prazo.
7. Como se portar em cargos de chefia
É fantástico receber uma promoção, principalmente após ano de dedicação, estresse e noites mal dormidas. Uma ligeira insegurança é esperada quando nos deparamos com esta situação por ser tratar de um desafio inédito.
À medida que dominamos as novidades da nova função, ela tende a desaparecer. O sentimento se torna um problema quando ele permanece conosco e ameaça interferir na forma como desempenhamos o trabalho.
8. Estresse crônico
Como o estresse crônico se manifesta gradualmente por meio de sintomas físicos e emocionais, a sua percepção é difícil e, por vezes, demorada. O profissional comumente encara a realidade da sua rotina de trabalho puxada somente quando é apressado para o hospital após uma crise de nervos.
Como a terapia potencializa o desempenho profissional
As soft-skills (habilidades “suaves”, em português) são atributos que cada vez ganham mais popularidade no mercado de trabalho. Os empregadores não buscam somente conhecimento técnico e anos de experiência, mas habilidades socioemocionais. Ministrar as próprias emoções se tornou parte da descrição do trabalho dos colaboradores.
E a tendência para o futuro é a dominação dessas capacidades de caráter mais abstrato.
Muitas delas – assertividade, liderança, trabalho em equipe, criatividade, visão de futuro, autoridade – são aprimoradas somente após um longo processo de autodescobrimento. A terapia é um dos caminhos para desenvolvê-las.
A psicoterapia também pode sanar dúvidas existenciais do profissional, auxiliar no cumprimento de objetivos pessoais e profissionais, elevar a autoestima, desenvolver as habilidades intra e interpessoais, reduzir a ansiedade no dia a dia e, é claro, aliviar o estresse. A combinação desses elementos consequentemente otimiza o desempenho profissional.
O profissional encontra suporte para administrar os seus desafios e desabafar sobre situações que o tiram do sério na terapia. Assim, junto com o psicólogo, pode encontrar soluções para tornar o ambiente de trabalho mais tolerável.
Em síntese, o profissional que faz terapia é mais centrado, calmo e confiante, pois desenvolve a inteligência emocional e a resiliência. Ele não apenas se livra dos incômodos que afetam o seu emocional e físico, mas também preserva a sua saúde como um todo para continuar atuando no mercado de trabalho.
Psicólogos para Carreira
Conheça os psicólogos que atendem casos de Carreira no formato de terapia online por videochamanda:
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Liliam Silva
Consultas presenciais
Consultas por vídeoLiliam Silva é psicóloga há mais de duas décadas com Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie. É especialista em Metodologia do Ensino Superior pela mesma instituição.
Valor R$ 230
próximo horário:
21/nov. às 12:00hs -
Eliane Padilha
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Eliane é formada pela Universidade Tuiuti do Paraná, e possui especialização em Psicologia Comportamental e Cognitiva. Também possui formação em Orientação Profissional e de Carreira.
Valor R$ 120
próximo horário:
03/dez. às 19:00hs
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Autor: psicologa Camila Maria Felipe Vega - CRP 04/40773Formação: A psicóloga Camila Vega é Mestre em psicologia pela PUC Minas. É Pós-Graduada em Terapias Cognitivo Comportamentais (PUC RS), em Neuropsicologia (Instituto Israelita Albert Einstein-SP), bem como em Psicopedagogia (Centro Universitario Unibh).