Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online.
A adolescência é um período conturbado e magnífico. É cheio de descobertas interessantes, experiências inéditas e confusão emocional.
Os adolescentes se transformam em corajosos desbravadores do mundo, por isso, precisam de orientação para não desenvolver hábitos negativos ou ter vivências ruins.
Embora os adolescentes gostem de omitir sentimentos e emoções dos pais, podem desabafar com amigos e um psicólogo.
Pode levar tempo para um adolescente se acostumar com a terapia, mas, quando isso acontece, ele se sente confortável para buscar conselhos e partilhar o turbilhão emocional dentro dele.
A terapia para adolescentes tem como objetivo principal ajudar os mais jovens a desfrutar desse período descomplicado o máximo possível.
Como é a terapia para adolescentes?
A terapia para adolescentes é feita de modo semelhante à desenvolvida com pacientes adultos.
Como eles possuem maior alcance emocional que as crianças e conseguem expressar os seus pensamentos, o acompanhamento psicológico é feito por meio do diálogo e da escuta.
Desse modo, os pacientes adolescentes podem optar por uma das muitas abordagens da psicologia.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) demonstra resultados bons com essa faixa etária por tratar problemas pontuais por meio da modificação de comportamentos.
Outros tipos de terapia adequados para adolescentes são:
1. Terapia individual
A terapia individual consiste em sessões somente com o paciente e o psicólogo.
O adolescente pode falar livremente sobre suas preocupações, anseios e medos. O psicólogo faz a escuta e promove reflexões para que ele chegue a uma conclusão própria.
É normal alguns adolescentes passaram várias consultas sem falar muito ou trazer assuntos pouco importantes, escondendo os seus verdadeiros receios.
Eles também podem se recusar a falar durante toda a consulta para desafiar a autoridade dos pais ou do psicólogo.
Os pais também têm pequenas participações na terapia para adolescentes na modalidade individual. O psicólogo normalmente convida os pais para explanar preocupações acerca do comportamento do filho em uma consulta individual.
A presença deles também pode ser requisitada para que sejam feitos esclarecimentos sobre a conduta do adolescente. Os pais compartilham informações relevantes, como histórico de saúde, como foi a gestação e relatos dos primeiros anos de vida do filho.
Além disso, o psicólogo precisa fazer devolutivas sobre o andamento da terapia.
2. Terapia em grupo
A terapia em grupo também pode ser benéfica para o adolescente, dependendo da sua personalidade.
Os mais tímidos certamente preferem a terapia individual enquanto os mais extrovertidos se adaptam às conversas em grupo sem estresse.
Estar em contato com adolescentes passando pela mesma situação pode deixar o paciente mais à vontade. Ele pode ficar aliviado ao saber que outros indivíduos da mesma idade têm experiências semelhantes.
A terapia em grupo é geralmente feita com três a cinco pessoas, além do psicólogo. Ele traz tópicos que despertam incômodo emocional nos participantes e faz perguntas sobre como se sentem em relação a eles. Todavia, ninguém é obrigado a falar sobre o que não quer.
3. Terapia Familiar
A terapia familiar é outro tipo de terapia pertinente para adolescentes. Se os problemas familiares são a principal fonte de desconforto emocional e psicológico, eles podem ser resolvidos através do diálogo e da cooperação na terapia familiar.
Ter conversas íntimas e sinceras com entes queridos na presença de um desconhecido, por mais que seja um profissional experiente, pode ser desconfortável a princípio. Assim, familiares devem ter paciência para que o lanço entre pacientes e profissional seja construído com naturalidade.
Dilemas típicos da adolescência
A adolescência é uma fase confusa. Ao mesmo tempo em que os adolescentes querem viver novas experiências e encontrar o seu lugar no mundo, eles sentem vontade de se esconder de todos ao seu redor. As mudanças físicas, por exemplo, despertam emoções mistas.
As amizades passam por uma transformação. O adolescente pode querer expandir o seu círculo social, afastando-se dos antigos amigos, para chamar atenção e ser popular. Como tem pouca inteligência emocional e busca a gratificação imediata, pode firmar laços com más companhias que parecem “descoladas”.
Por pertencerem a determinados grupos, podem sofrer bullying na escola ou em outros ambientes sociais. Consequentemente, a autoestima e autoconfiança desses adolescentes é prejudicada.
Os relacionamentos afetivos se tornam extremamente importantes para a maioria dos indivíduos nessa faixa etária. Eles querem namorar, viver um grande romance e ter múltiplos parceiros (sexuais ou não) em razão da explosão de hormônios sexuais.
A pressão do súbito aumento de responsabilidade e da necessidade de pensar no futuro é outro fator que costuma perturbar adolescentes. A cada ano, eles se aproximam mais da maioridade e dos primeiros passos para construção uma carreira. Deste modo, podem sucumbir diante de tantas novidades.
Por fim, o relacionamento com os pais costuma causar muita ansiedade tanto nos adolescentes quanto nos próprios pais. O adolescente quer se livrar da posição de criança obediente, por isso, pode agir com rebeldia e desafiar a autoridade dos pais.
Eles também não têm o costume de escutar os conselhos dos mais velhos, especialmente se fazem parte da família. Essa postura acaba causando conflitos no ambiente familiar e consequências muito desagradáveis para eles.
Benefícios da terapia para adolescentes
A terapia para adolescentes traz muitos benefícios. Como a busca pela identidade é constante nessa fase da vida, o psicólogo pode fornecer orientações certeiras para acalmar os nervos e ajudar o adolescente a se encontrar.
Ao perceber que não é, de fato, “um monstro” ou “estranho”, o adolescente relaxa e consegue aproveitar as novas experiências típicas da adolescência com leveza.
Os aprendizados obtidos ao longo do acompanhamento psicólogo são pertinentes, ainda, para outros momentos da vida.
O adolescente terapeutizado tem mais inteligência emocional para lidar com as experiências do início da vida adulta, amorosa e profissional. Logo, ele não sofre com a angústia de não saber o que fazer em uma situação jamais vivida ou por não saber qual caminho seguir.
Em seguida, veja mais benefícios da terapia para adolescentes.
- Fortalecimento da autoestima;
- Aumento das habilidades sociais;
- Orientação vocacional;
- Desenvolvimento do controle emocional;
- Diminuição do estresse;
- Controle da ansiedade;
- Modificação de comportamentos e hábitos prejudiciais;
- Aconselhamento sobre a formação de amizades;
- Resolução de conflitos internos;
- Discussão de questões envolvendo a sexualidade; e
- Resolução de conflitos familiares.
Quando adolescentes precisam de terapia?
Atualmente, o número de adolescentes que compreendem a necessidade de fazer terapia é muito maior que no passado. Alguns pedem aos pais para iniciar um acompanhamento psicológico, embora saibam pouco sobre o seu funcionamento.
Já outros precisam ser incentivados a fazer terapia pelos pais, que, preocupados, marcam uma consulta por vezes sem permissão do adolescente.
A terapia deve ser procurada assim que comportamentos atípicos forem percebidos. O adolescente muito triste, irritado, confuso ou evasivo provavelmente esconde muitas coisas em seu mundo interior. Com medo ou com vergonha de julgamentos, ele não confessa que está sofrendo.
Os pais devem ficar atentos para mudanças repentinas de conduta, de humor ou de padrões de pensamento. Elas podem indicar, por exemplo, que o filho é vítima de bullying ou que uma questão emocional (relacionamento, sexualidade, amizade, crise de identidade) está lhe incomodando.
Embora os adolescentes sejam naturalmente mais emotivos que os adultos, acessos frequentes de raiva ou tristeza não são normais.
O estado emocional regular dos adolescentes deve ser, acima de tudo, alegre e tranquilo. Se o adolescente está constantemente preocupado com alguma coisa ou reagindo com intensidade aos meros acontecimentos, é provável que fazer terapia o ajude a aliviar a perturbação emocional.
Problemas psicológicos em adolescentes
Os adolescentes também são suscetíveis a problemas psicológicos. Na verdade, algumas condições graves aparecem justamente na adolescência, como a depressão, a síndrome do pânico e a ansiedade.
Nos últimos anos, foi notado um aumento expressivo de casos depressivos e ansiosos durante a adolescência.
Muitas razões explicam esse crescimento: excesso de redes sociais, pressão para ter sucesso acadêmico e profissional, exposição a múltiplos estímulos, falta de atividades físicas, relacionamentos líquidos, negligência dos pais, violência, entre outros.
Somente no Brasil, os atendimentos ambulatoriais e internações no Sistema Único de Saúde (SUS) relacionados à depressão aumentaram 52% entre 2015 e 2018. A faixa etária dos 15 aos 29 anos demonstrou um crescimento de 115%, segundo um levantamento do Ministério da Saúde.
Como os adolescentes escondem sentimentos, eles requerem atenção redobrada para que sintomas de condições psicológicas não passem despercebidas.
Abaixo, veja quais distúrbios podem afetar a saúde mental dos adolescentes:
- Depressão;
- Ansiedade;
- Síndrome do Pânico;
- Transtorno de conduta;
- Transtornos de personalidade;
- Excesso de estresse;
- Estresse pós-traumático;
- Distúrbios alimentares;
- Transtornos de humor;
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC); e
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Psicólogos para Adolescência
Conheça os psicólogos que atendem casos de Adolescência no formato de terapia online por videochamanda:
-
Lucineide Félix
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Lucineide Félix é formada há 9 anos. Seus atendimentos são orientados pela psicanálise, ela possui experiência com crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que estejam enfrentando dificuldades, seja na área emocional, afetiva, financeira, familiar e sexualidade.
Valor R$ 150
próximo horário:
21/nov. às 20:00hs -
Débora Porto
Consultas presenciais
Consultas por vídeoGraduada em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília e especialista em Saúde da Mulher. Formação de doula e educadora perinatal pela Matriusca-DF.
Valor R$ 120
próximo horário:
22/nov. às 13:00hs
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Autor: Psitto
A pandemia tá deixando apavorada minha filha de 15ta falando até em se matar antes não existia isso na cabeça dela
Olá! Um psicólogo pode ajudá-la, pensem nessa opção 🙂 Vai ficar tudo bem!
Bom, eu não sei se isso é uma paronoia minha mais, a alguns meses atrás quando a pandemia veio. Me surgiu uma dúvida enorme de quem eu era. Por um momento eu achei que era trans por conta do desconforto no meu corpo e por outros momento que eu meio que reagia como um meninO .
E nisso eu contei pra minha família, e eles negaram tal coisa. Realmente eu me dou muito bem com o pronome masculino, mais eu tenho medo de me assumir de novo e eles me expulsarem de casa;
Trabalhe o seu autoconhecimento para encontrar todas essas respostas. Agendar uma consulta com um psicólogo pode ajudar você nesse processo.