Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Elaine Batista da Silva Garbin - Psicólogo CRP 06/75579
A maioria das famílias enfrentam problemas ao longo da vida. As pessoas são seres emocionalmente complexos com múltiplas opiniões, ideias e sentimentos. Ser parte da mesma família não significa que essas serão iguais ou semelhantes.
Na verdade, podem ser completamente diferentes. Assim, é mais do que natural haver conflitos no seio familiar. Quando envolvem agressões físicas e abusos verbais, porém, as autoridades devem ser contatadas, aconselham os psicólogos.
ÍNDICE
Problemas familiares
A maioria dos brasileiros é muito amorosa com suas famílias. O laço entre os familiares é muito valorizado e mantido pelo resto da vida, diferente de outras culturas. Essa característica é muito bonita e deve ser apreciada, mas também dosada.
O apego exagerado aos familiares pode impedir uma pessoa de cortar um laço tóxico com um parente ou de deixar uma realidade abusiva. Embora dividam o mesmo sangue, as pessoas precisam se lembrar de que os familiares não são perfeitos. Cada um possui a sua própria perspectiva sobre a vida, valores, opiniões, ideias, objetivos, emoções e bagagem emocional.
Até os irmãos que são criados juntos não pensam da mesma forma. Eles interpretam as experiências vividas na infância e na adolescência de maneira diferente. Podem até possuir memórias distintas e opiniões muito divergentes sobre a vida em família.
Por conta da diversidade de personalidades, a ocorrência de conflitos é comum. São discussões breves e, geralmente, sobre motivos bobos os quais não afetam diretamente a vida de nenhum dos indivíduos envolvidos. Não raro as pessoas só querem expor as suas opiniões e seguir com as suas vidas. Depois, dão risada dos problemas criados por elas mesmas.
Os pais costumam se ressentir de suas atitudes após brigar com os filhos, especialmente quando são pequenos. Os filhos também podem sentir-se culpados de coisas ditas no calor do momento. Um pedido de desculpas sincero e um abraço são métodos eficientes de restaurar a relação e aliviar a consciência.
O problema é quando os conflitos se transformam em brigas recorrentes e as condutas dos familiares são motivadas por sentimentos ruins. Por exemplo, pais que punem (por vezes, violentamente) os filhos por qualquer motivo ou parceiros abusivos adeptos de jogos mentais. Essas atitudes tornam um espaço que deveria ser de amparo e compreensão em doentio.
Causas dos problemas familiares
Os problemas familiares podem se originar de circunstâncias específicas, não apenas da diferença de comportamentos. Veja algumas em seguida:
Ambiente familiar
A dinâmica no seio familiar é muito importante para a boa convivência. Em um ambiente opressor e cheio de controles desnecessários, há tristeza, rebeldia e ressentimento. Por outro lado, em ambientes honestos e abertos às diferenças as pessoas são mais unidas e felizes.
Além disso, a própria convivência pode causar atrito. Quando convivemos com alguém por muito tempo, tendemos a aceitar certos hábitos e desenvolver resistência a outros. São as famosas implicâncias.
Mudanças na família
A chegada de um novo bebê ou de um parente que vem morar junto, divórcio, segundo casamento (especialmente se o novo parceiro tiver filhos), mudança de casa ou de cidade, morte de alguém da família e outras mudanças modificam a dinâmica dentro de casa. A família precisa ficar atenta à reação dos membros a nova realidade.
Doença
O aparecimento de uma patologia ou a convivência com uma doença, seja física ou mental, abalam o dia a dia das famílias. O paciente, além de lidar com uma dezena de emoções por conta do diagnóstico, precisa dar satisfação para os parentes sobre sua condição de saúde. Esse modo de vida pode ser cansativo se os demais não forem cooperativos.
Do mesmo modo, os familiares que convivem com a pessoa doente precisam ser emocionalmente fortes para lidar com as necessidades médicas do paciente sem se abalar pelo estresse diário. Em muitos casos, os cuidadores de parentes doentes precisam fazer terapia para cuidar da saúde mental.
Excesso de trabalho
Em um mundo ideal, as demandas do trabalho permaneceriam no ambiente de trabalho, mas sabemos que a realidade não é bem assim. Os compromissos profissionais interferem nos momentos de lazer e companheirismo entre familiares. É inevitável trazer uma ou duas demandas ocasionalmente.
A dedicação excessiva à vida profissional, no entanto, pode distanciar os filhos e o parceiro. A qualidade de vida com a família costuma ser o principal sacrifico dos profissionais no caminho para a realização profissional.
Problemas financeiros
É comum famílias sucumbirem a brigas e emoções negativas quando passam por crises financeiras. A constante preocupação para fazer dinheiro e sustentar os entes queridos é, de fato, enlouquecedora. Como a falta de dinheiro limita os prazeres na vida diária, a família raramente possui um momento para desestressar.
Abuso
O abuso físico e emocional podem criar problemas entre familiares e casais. As vítimas do abuso e as pessoas que vivem na casa experimentam altos níveis de estresse. Além disso, as reações das vítimas podem ser extremas e envolver consumo de drogas, suicídio, desaparecimento, entre outros.
Alguns indivíduos possuem uma tendência maior a procurar brigar. Esse atributo pode estar associado aos ensinamentos que adquiriu ao longo da vida ou da forma como foi criado. Sendo assim, por vezes, o abusador não se dá conta que está causando a infelicidade dos demais. É uma situação complexa que exige acompanhamento psicológico, médico e, se necessário, a interferência das autoridades.
Vícios
Observar um ente querido se viciar e passar pelo processo de cura é muito doloroso, especialmente por composto por recaídas ocasionais. Assim como no caso de doença, os familiares dedicam uma parcela grande de atenção ao indivíduo, o qual pode demonstrar comportamento errático devido ao consumo de substâncias ou de álcool.
Para a pessoa viciada, é ainda mais complicado. A culpa, a dependência dos demais e a incapacidade de mudança perturbam o seu emocional.
Apego
É normal ser apegado à família ou ao parceiro. Não há nada de errado em querer ser amado e demonstrar esse sentimento ao sentir-se acolhido por alguém. A situação apenas se torna patológica quando o apego extremo nos impede de seguir com a nossa própria vida. O medo de deixar os familiares ou de viver por conta própria pode ser tanto que nos condena a estagnação.
Questões relacionadas ao apego devem ser tratadas com cuidado. O processo de desapegar pode provocar sérias perturbações mentais e emocionais. Se feito às pressas, pode comprometer a capacidade da pessoa de formar relacionamentos sadios.
Opiniões contrárias
A dificuldade para aceitar a forma de pensar do outro prejudica não apenas o laço nutrido com ele, mas com as outras pessoas da casa. O clima chato e desagradável afasta familiares que nada tem a ver com a desavença. Para que todos possam expressar as suas opiniões sem estresse é preciso haver respeito. Infelizmente, é comum ver famílias ruírem em virtude de brigas por futebol, política e religião.
Como melhorar o ambiente familiar
O ambiente familiar é possivelmente o local mais importante de nossas vidas. É onde nós vivemos, crescemos, visitamos quando é hora de tomar o próprio rumo e recebemos novos familiares. A pessoa que nos tornamos na vida adulta é um reflexo das vivências que tivemos nesse ambiente.
Para que os membros da família sejam emocionalmente saudáveis, é preciso construir um ambiente confortável e acolhedor. Felizmente, há muitas maneiras de transformar a sua casa em um lugar especial e, ainda, restaurar relacionamentos familiares danificados!
Para sanar os problemas familiares, você pode:
- Promover a compreensão: seja compreensivo sobre os sentimentos alheios e encoraja os demais a fazer o mesmo. Reduza os palpites, os comentários e as críticas. Todos nós temos o direito de seguir os nossos sonhos, mesmo se forem extravagantes.
- Melhorar a comunicação: para isso, você pode alongar o tempo que passa com seus familiares. As refeições podem ser feitas sempre em família, ou um dia da semana pode ser estabelecido para uma atividade bacana.
- Fazer negociações: negociar compromissos e horários é uma forma de mostrar que as necessidades e desejos de todos são importantes.
- Administrar o estresse: é claro que o estresse pode tomar conta, mesmo com os esforços para criar um ambiente bacana. Sendo assim, a família pode dedicar mais tempo para atividades simples e prazerosas em grupo, ou buscar terapia familiar ou individual para preservar a harmonia.
- Buscar ajuda profissional: alguns problemas familiares requerem medidas próprias devido às especificidades, como no caso de abuso de substâncias. Enquanto você pode tornar o dia a dia mais agradável, o problema apenas será resolvido com a assistência de especialistas e órgãos competentes. Então, não se acanhe e peça ajuda de um profissional!
Psicólogos para Conflitos Familiares
Conheça os psicólogos que atendem casos de Conflitos Familiares no formato de terapia online por videochamanda:
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Camila Vega
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Camila Vega é Mestre em psicologia pela PUC Minas. É Pós-Graduada em Terapias Cognitivo Comportamentais (PUC RS), em Neuropsicologia (Instituto Israelita Albert Einstein-SP), bem como em Psicopedagogia (Centro Universitario Unibh).
Valor R$ 270
próximo horário:
03/dez. às 18:00hs -
Renata Carvalho
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Renata Espínola de Carvalho é formada pelo Centro Universitário IBMR, possui residência em saúde Mental pelo IPUB UFRJ e é Conselheira em Dependência Química.
Valor R$ 160
próximo horário:
03/dez. às 16:00hs
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Autor: psicologa Elaine Batista da Silva Garbin - CRP 06/75579Formação: A Psicóloga Elaine Batista Garbin é graduada pela Universidade São Judas Tadeu. Está em andamento no curso de pós-graduação em Psicologia Clínica na abordagem de Terapia Cognitiva Comportamental. Possui vasta experiência em atendimentos a adolescentes, adultos e idosos.