Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Fernanda de França Lorenção - Psicólogo CRP 06/123946
Você tem pensado em fazer terapia, mas não tem uma opinião formada sobre isso? Ou conhece alguns conceitos vagos, os quais não sabe se são reais ou não?
Muito se fala em saúde mental hoje em dia. Cada vez mais pessoas percebem a importância de cuidar da mente e do corpo em conjunto para ter uma vida próspera, saudável e feliz.
Deste modo, é natural que também se fale muito em terapia e a necessidade de conversar com um psicólogo sobre questões emocionais.
No meio de tanta troca de informação, equívocos podem surgir e confundir as pessoas interessadas em fazer terapia.
Muitos deles são passados pelos filmes, programas de TV e livros. Conversas entre indivíduos que não compreendem bem o assunto igualmente ocasionam confusão na mente das pessoas.
É dessa forma que se criam mitos sobre terapia incondizentes com a realidade do processo psicoterapêutico
Eles podem facilmente causar o afastamento de pessoas que necessitam de ajuda psicológica da terapia, prolongando o sofrimento emocional por tempo indeterminado. Um sofrimento que poderia ser evitado ou tratado.
Pensando em prestar esclarecimentos sobre o acompanhamento psicológico e a atuação do psicólogo, separamos 10 mitos sobre terapia abaixo.
1. “Quem faz terapia é fraco, doente ou louco”
A visão acerca da necessidade de terapia está lentamente mudando. De “coisa de louco”, está passando a ser vista como um sinal de amor-próprio e vontade de autoaprimoramento.
Muitos dilemas com os quais as pessoas sofrem no dia a dia são abordados na consulta com o psicólogo: relacionamentos, confiança, dúvidas, autoestima, estresse, vida profissional, escolhas, entre outros.
Mas, ainda encontramos pessoas que pensam que terapia é somente para os fracos e loucos.
A pessoa que sofre de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtornos de personalidade, distúrbios alimentares e demais condições não é louca, tampouco fraca. Ela precisa de tratamento para ter uma vida feliz e funcional, mas isso não influencia em nada o seu caráter.
Esse pensamento aumenta a estigmatização acerca dessas condições e causa o isolamento social de indivíduos que sofrem com seus sintomas.
2. “Psicólogos somente escutam e fazem anotações durante a consulta”
Os filmes, programas de TV e livros ajudaram a perpetuar a ideia de que psicólogos somente escutam os pacientes falarem ao longo da consulta, fazendo anotações quando necessário.
Normalmente, as pessoas se imaginam deitadas em um divã enquanto o profissional se senta em uma poltrona, ouvindo cada palavra.
Primeiramente, quem trabalha dessa forma é o psicanalista, profissional que se especializou em psicanálise.
Como essa abordagem tem como foco o inconsciente, os pacientes são convidados a falar sem cessar durante as sessões enquanto o psicanalista identifica padrões em sua fala.
O psicólogo, de fato, escuta os problemas dos pacientes e faz anotações, mas ele também participa ativamente do diálogo com o paciente.
3. “As pessoas só conversam na psicoterapia”
Os pacientes podem falar sobre o que quiserem na terapia, mas a conversa com o psicólogo não é o mesmo que uma conversa casual entre amigos.
O objetivo do acompanhamento psicológico é causar mudanças através da reflexão, autoconhecimento e autoconsciência para que os pacientes se sintam bem consigo mesmos e as suas vidas.
Dessa forma, o psicólogo instiga os pacientes a pensarem sobre os seus próprios dilemas ao longo das sessões.
4. “Os pais são a causa de todos os problemas, segundo a terapia”
Os primeiros anos de vida das pessoas, bem como os meses de gestação, possuem grande importância para o seu desenvolvimento e formação.
A primeira infância é o período em que os indivíduos têm os primeiros aprendizados, contatos emocionais e experiências de vida.
Sendo assim, é ideal que ele seja composto por vivências enriquecedoras, encorajamentos, afeto e ambiente familiar saudável. Estímulos negativos afetam o desenvolvimento cognitivo e social dos pequenos, podendo causar problemas na adolescência ou vida adulta.
Por isso, muitas inseguranças, angústias e dúvidas dos adultos têm como origem experiências ao longo dos primeiros anos de vida.
Como os pais são os principais cuidadores, influências e agentes sociais nesse período, é comum que problemas emocionais estejam associados a eles.
Isso não significa, contudo, que os pais são ruins. Na maioria dos casos, tanto o pai quanto a mãe fizeram o melhor que puderam com os recursos socioemocionais e o conhecimento disponível para eles nesse momento.
5. “Todo profissional é o mesmo! Se não gostei de um, então a terapia não serve para mim”
É muito comum que as pessoas desistam da terapia quando têm uma experiência ruim.
Essa pode ter sido causada pela falta de familiaridade com o psicólogo, a abordagem utilizada pelo profissional ou alguma dificuldade do próprio paciente.
Se isso aconteceu com você, não significa que a terapia não serve para a sua personalidade.
Para que o acompanhamento psicológico seja proveitoso, o paciente e psicólogo devem desenvolver uma relação amigável e empática. Caso contrário, não conseguem trabalhar na mesma sintonia.
Além disso, a abordagem psicológica deve ser bem aceita pelo paciente. Às vezes alguns indivíduos não se dão bem com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), mas se encontram na Terapia Positiva. É uma questão de afinidade.
Assim, se não deu certo na primeira vez, tente até encontrar um profissional bacana e um método que realmente lhe ajude a atingir os seus objetivos.
6. “Psicólogos têm respostas prontas para todo os problemas”
Embora alguns caminhos para solucionar determinados problemas sejam semelhantes, eles não são idênticos.
Do mesmo modo, algumas respostas dos psicólogos podem ter a mesma base, mas não ser a mesma para todo paciente.
O psicólogo analisa com cuidado cada preocupação, insegurança e medo do paciente, levando em consideração a sua personalidade, crenças pessoais, jeito de pensar, estilo de vida, histórico de saúde e experiências de vida. A partir de então, consegue aconselhá-lo e direcioná-lo de uma maneira efetiva.
7. “Psicólogos querem mandar nos pacientes”
Alguns pacientes se incomodam com a possibilidade de ser tornarem alvos de ordens dos psicólogos enquanto outros não gostam quando, durante as consultas, recebem sugestões do que fazer com seu tempo livre, escolhas profissionais e outras questões pessoais.
O paciente pode demonstrar a sua insatisfação com uma sugestão do psicólogo a qualquer momento ao longo da terapia.
Para que o profissional compreenda como pode ajudá-lo, o paciente deve compartilhar as suas dificuldades e corrigi-lo acerca de suas preferências.
A terapia não é um local onde “um manda e o outro escuta”. É onde se desenvolve um trabalho em equipe entre paciente e psicólogo, então não é preciso temer falar a sua opinião e demonstrar desconforto com determinadas ideias.
8. “A terapia não traz resultados rápidos”
Depende. Cada pessoa responde de um jeito a terapia. Dependendo da situação do paciente, o acompanhamento psicológico pode ser longo, estendendo-se por anos, ou curto, terminando em poucos meses.
Um indivíduo com depressão profunda naturalmente requer mais sessões de terapia que uma pessoa com problemas profissionais pontuais. Para ela, um ou dois meses de terapia podem ser o suficiente.
É complicado, contudo, determinar uma duração exata para o tratamento antes de se consultar com o psicólogo.
9. “Terapia online não funciona”
Este é um mito sobre terapia muito comum. A terapia online é eficaz assim como a terapia presencial.
A preferência do paciente é uma questão importante no momento de escolher a modalidade. Há pessoas que gostam de ambas e há quem prefira conversar com o psicólogo cara a cara ou fazer uma videochamada de casa.
A escolha entre a terapia online e a presencial também depende do modo de vida do paciente.
Quem tem uma agenda cheia ou compromissos em casa, como cuidar das crianças após o expediente ou de um parente com saúde debilitada, tende a preferir a terapia online por sua praticidade.
10. “Terapia é como livros de autoajuda, não serve pra nada”
O fama dos livros de autoajuda tem se modificado nos últimos anos, porém muitos ainda não gostam deles. Acreditam se tratar de conselhos prontos e genéricos, os quais transmitem informações antiquadas. Do mesmo modo, associam a terapia a esse tipo de conteúdo.
Essa resistência normalmente tem como origem a desinformação e o medo do desconhecido, afinal, nem todas as pessoas estão dispostas a encarar suas falhas e encontrar respostas para os seus problemas.
Os livros de autoajuda ajudam milhares de pessoas ao redor do mundo, bem como a terapia. Esses indivíduos não se deixam levar por ideias pré-concebidas e firmam um compromisso com a sua saúde mental.
Dessa maneira, aproveitam os benefícios da terapia e livros de autoajuda da forma que faz mais sentido para eles.
Psicólogos para Saúde Mental
Conheça os psicólogos que atendem casos de Saúde Mental no formato de terapia online por videochamanda:
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Juliana Silva
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Juliana é graduada pela Universidade Paulista (UNIP), especialista em Saúde Mental (IPEMIG) e Psicologia do Trânsito (UNIP). Possui também aperfeiçoamentos no HC-FM-USP- SP - em Terapias Cognitivas Comportamentais nos transtornos de ansiedade
Valor R$ 180
próximo horário:
21/nov. às 09:00hs -
Wander R. Silva
Consultas presenciais
Consultas por vídeoO Psicólogo Wander Rodrigo da Silva é graduado em Psicologia pela Universidade Guarulhos e detentor de MBA em Gestão de Pessoas, também pela Universidade Guarulhos. Desde então, vem realizando cursos de especialização, sendo o primeiro deles em Psicanálise pela Setting – Estudos em Psicanálise.
Valor R$ 170
próximo horário:
21/nov. às 10:00hs
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Autor: psicologa Fernanda de França Lorenção - CRP 06/123946Formação: A psicóloga Fernanda de França Lorenção é formada em psicologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e especialista em saúde com ênfase em saúde da mulher, também pela UNIFESP
De facto, este artigo é bastante interessante. Pude desvendar alguns maus entendidos. Bem haja, Dra Brotto
Obrigada pelo seu comentário