Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Fernanda de França Lorenção - Psicólogo CRP 06/123946
Será que você sabe fazer terapia? Existe uma maneira correta de conversar com o psicólogo? Ou é uma questão de seguir a intuição e deixar a conversa rolar entre você e o profissional?
Na verdade, não há segredos quando se trata de cuidar da saúde mental na terapia.
Algumas pessoas, no entanto, têm dificuldades para aproveitar a terapia, se frustram consigo mesmas ou com o psicólogo e abandonam essa possibilidade para sempre. Essa não é a postura mais produtiva.
Muitas preocupações e dúvidas costumam circular pela mente do paciente que não sabe fazer terapia, por isso, ele não consegue aproveitá-la. O nervosismo, medo, vergonha, descrença e incerteza são empecilhos comuns, mas que podem ser resolvidos.
O que é terapia?
A psicoterapia, ou simplesmente terapia, pode lhe ajudar a resolver os seus problemas e ter uma vida mais feliz, saudável e produtiva. Psicólogos aplicam metodologias cientificamente validadas para ajudar os seus pacientes ao longo das sessões.
Existem várias abordagens psicológicas com o mesmo objetivo de fazer mudanças comportamentais positivas, mas com métodos diferentes, como a Terapia Cognitivo-Comportamental, Terapia Humanista, Terapia Existencial, Psicanálise, Gestalt, dentre outras.
Durante as sessões com o psicólogo, os pacientes são convidados a falar sobre os problemas que causam sofrimento em sua vida, como instabilidade financeira, conflitos familiares, baixa autoestima, insatisfação profissional, problemas conjugais e dilemas pessoais.
A partir do diálogo, o psicólogo consegue formular estratégias para ajudar o paciente a superar suas dificuldades, bem como analisar a sua personalidade e comportamento.
No fim do acompanhamento psicológico, as pessoas não apenas se encontram livres de seus agoniantes problemas, como também aprenderam novas habilidades ao longo das sessões que as ajudarão a lidar com desafios futuros.
A terapia, então, ajuda as pessoas a crescerem e os benefícios desse amadurecimento emocional são sentidos em todas as áreas de suas vidas.
Quando procurar um psicólogo?
Por conta dos muitos mitos sobre a terapia disseminados na sociedade, você pode estar relutante a dar uma chance para o processo.
Mesmo se você já tenha conhecimento sobre como é o acompanhamento psicológico com um profissional, você pode ficar nervoso com a perspectiva de se abrir à um desconhecido.
Estar cara a cara com seus problemas, defeitos e memórias negativas assusta a maioria das pessoas. Elas acreditam ser incapazes de lidar com esses elementos que lhe causam dor, mas, na verdade, todos nós temos capacidade para nos distanciar do que é ruim em nossas vidas e ser feliz.
Você pode iniciar a terapia em qualquer momento da sua vida. Grande parte dos indivíduos o faz quando não estão felizes com a sua vida. Sentem que estão depressivos, ansiosos ou com raiva por um tempo considerado além do normal.
Já outros buscam ajuda para lidar com um problema (doença crônica, chefe abusivo, familiares opressivos) que está interferindo em seu bem-estar emocional e físico. Há ainda aqueles que têm conflitos considerados “pontuais” e precisam de ajuda para navegá-los.
Todos os problemas são válidos.
Se você está se sentido sobrecarregado com as obrigações diárias ou emoções resultantes de um problema, ou está tendo dificuldade para se concentrar nos aspectos positivos em sua vida, ou se preocupa excessivamente com coisas pequenas, a terapia pode ser benéfica para você.
Boas práticas para aproveitar bem a terapia
Existem muitas explicações para a dificuldade de aproveitar a terapia.
Às vezes, as pessoas não sabem que podem ter determinadas atitudes ao longo da terapia e se frustram com a ausência de resultados positivos. O medo e a vergonha impedem que elas sejam totalmente sinceras com o psicólogo. Elas também podem encontrar dificuldades para solucionar problemas em razão do orgulho.
Pensando nisso, juntamos oito dicas úteis para pacientes de terapia aproveitarem ao máximo o seu processo psicológico, com base em dificuldades comuns de quem já fez terapia alguma vez na vida ou é iniciante.
1. Definir objetivos para a terapia
Na primeira consulta com o psicólogo, o profissional costuma perguntar aos pacientes o que os levaram até a terapia. É ideal que você tenha uma resposta para essa pergunta ou, pelo menos, uma noção do que você quer alcançar com a terapia.
Por exemplo, um paciente com problemas profissionais pode desejar melhorar a sua postura para crescer na carreira, aprender a conviver com colegas difíceis ou mudar de profissão. Essas informações devem ser transmitidas ao psicólogo.
Se você acreditar estar com depressão, ansiedade, pânico ou outra condição de saúde mental e não sabe como expressar isso, compartilhe apenas como você se sente. Diga ao psicólogo que está triste, sem perspectiva de vida, cansado o tempo todo ou irritado, por exemplo.
2. Fazer perguntas sobre a abordagem psicológica
Os pacientes de terapia têm direito de perguntar sobre a abordagem psicológica do profissional. Você pode ter uma noção de como ela é baseada em conversas anteriores, mas desejar se livrar de dúvidas que surgiram ao longo das sessões. Algumas dicas do que você pode perguntar são:
- Como funciona essa abordagem psicológica?
- Como ela pode me ajudar?
- Quais são as técnicas mais comuns para resolver o meu problema?
- De acordo com essa abordagem, qual é a explicação para X coisa?
3. Dizer que está tendo dificuldade com um exercício/mudança
Psicólogos que seguem algumas abordagens psicológicas podem mandar “tarefa de casa” para seus pacientes. São pequenos exercícios que auxiliam na mudança de comportamento ou pensamento.
Os resultados são sentidos gradualmente, então é ideal que o paciente tenha paciência enquanto segue as tarefas do psicólogo.
Mas se você não estiver lidando bem com determinado exercício ou estiver com dificuldades para consolidar uma mudança específica em sua vida, diga a ele. O psicólogo não é uma autoridade na sessão de terapia. Ele é um ouvinte, um apoiador, um amigo.
Você não precisa fazer o que o profissional pede se não estiver confortável com isso, tudo bem? Diga a ele quais são as suas dificuldades para que soluções possam ser pensadas.
4. Compartilhar com o psicólogo o que funciona para você
Se a abordagem psicológica do profissional não estiver sendo tão eficaz como você pensou, diga isso a ele.
Ele pode fazer alterações no tratamento para lhe ajudar, ou recomendar que encontre um profissional de outra abordagem.
É completamente normal não responder bem à uma abordagem uma vez que cada pessoa possui uma personalidade, crenças e vivência diferente.
5. Sair da zona de conforto
Quando você decide fazer terapia, deve estar ciente que sair da zona de conforto é um requerimento obrigatório. Esse passo em direção ao novo e desconhecido é feito pouco a pouco, respeitando a sua velocidade de mudança e as suas limitações. Logo, não precisa ter medo dele.
Porém, é preciso estar disposto a tentar. Algumas pessoas são relutantes às pequenas mudanças por temerem perder seu porto seguro. Elas acreditam que não saberão enfrentar a vida sem ele e se desesperam. Essa é uma forma de pensar bastante comum, mas equivocada. Nada se perde na terapia, somente se transforma.
Você encontra portos seguros mais saudáveis e convenientes ao modificar os elementos problemáticos da sua vida.
6. Ver o processo como uma colaboração
Uma dúvida comum entre os pacientes é se, na terapia, a palavra do psicólogo é a palavra final. O acompanhamento psicológico é um processo colaborativo entre paciente e profissional.
As decisões são tomadas em conjunto. O psicólogo faz sugestões baseadas no que acredita ser bom para o paciente, mas ele pode questionar o raciocínio do profissional e buscar outra solução se assim desejar.
Para que a terapia dê certo, ambos precisam caminhar juntos!
7. Falar a verdade
A terapia é um lugar seguro.
Pacientes podem falar o que desejarem e estar seguros de que nada deixará o consultório, seja esse presencial ou virtual. Quando não existe honestidade na terapia, o processo inteiro perde o sentido. Afinal, como você vai se ajudar se não compartilhar o que realmente está lhe incomodando?
Somente no caso da terapia de crianças e adolescentes, o profissional compartilha certas informações com a família para ajudar os pequenos.
8. Utilizar métodos para lhe ajudar a lembrar do que falar
Se você tem dificuldade de se lembrar do que dizer na terapia, você recorrer a alguns métodos para se ajudar!
Por exemplo, fazer uma lista durante a semana com tópicos a serem discutidos e reflexões adquiridas desde a última consulta.
Manter um diário para acompanhar a sua mudança na terapia é outra forma de se lembrar de aspectos que ainda precisam ser investigados para você se sentir bem e ver o quanto você melhorou.
Psicólogos para Saúde Mental
Conheça os psicólogos que atendem casos de Saúde Mental no formato de terapia online por videochamanda:
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Consultas por vídeoAline é uma psicóloga formada desde 2017, na Faculdade da Serra Gaúcha. Sua especialização ocorreu na PUCRS em psicologia clínica é capaz de abordar uma ampla gama de questões psicológicas e oferecer apoio terapêutico eficaz. Além disso, ela se especializou em perdas e luto na LUSPE...
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Gustavo Calegari
Consultas presenciais
Consultas por vídeoGustavo Calegari é um Psicólogo Clínico. Mora em São Paulo e é formado pela FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e pós graduado em Psicologia Analítica pela IJEP (Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa).
Valor R$ 150
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06/jan. às 16:00hs
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Autor: psicologa Fernanda de França Lorenção - CRP 06/123946Formação: A psicóloga Fernanda de França Lorenção é formada em psicologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e especialista em saúde com ênfase em saúde da mulher, também pela UNIFESP
Gostei do artigo, pois estou me tratando com uma psicóloga por problema familiar. Tenho dificuldades em lidar com tais situações por isso percebo pouca mudança no problema enfrentado.
Obrigada pelo feedback!