Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Thiago Galdino de Souza - Psicólogo CRP 04/36869
O autocuidado é uma prática que todos deveriam adotar em suas vidas. Quando não combatido, o estresse do cotidiano pode originar uma doença psicossomática ou uma condição psicológica grave, como a depressão.
O cuidado consigo mesmo coíbe o aparecimento dessas patologias e, ainda, torna a vida mais leve e agradável.
O que é autocuidado?
O autocuidado é a prática de cuidar de si mesmo. É comumente confundido com cuidados estéticos com o corpo, pele, cabelos e unhas. Embora cuidar da aparência seja importante para a autoestima, não é o único foco dessa prática.
Para lidarmos com os acontecimentos da vida com inteligência emocional, precisamos primeiro estar bem conosco. Caso contrário, podemos cometer erros bobos e magoar pessoas amadas. “Estar bem”, neste contexto, significa estar em uma situação confortável nas diversas esferas que compõem a sua vida, como a profissional, a amorosa, a social e a emocional.
O autocuidado tem como objetivo procurar ativamente o equilíbrio entre todas essas esferas através de hábitos saudáveis e pequenas atitudes. Em vez de cuidar de si mesmo somente quando uma doença aparece ou o estresse toma conta, a proposta é fazer isso todos os dias.
Dessa forma, as pessoas podem prevenir situações desagradáveis, como término de relacionamento e demissão, e ainda cuidam da saúde do corpo.
Quais os pilares do autocuidado?
O autocuidado possui determinadas “normas” as quais devem ser seguidas para criar uma rotina eficaz de cuidados com você. A princípio, você pode acreditar que é muita coisa para cuidar ao mesmo tempo.
Mas, com a prática no dia a dia, você compreenderá como deve agir para satisfazer todas as suas necessidades sem estresse! Do mesmo modo, verá que não é difícil se colocar como prioridade quando o assunto é o seu próprio bem-estar.
Quem está acostumado a somente cuidar dos outros ou a levar uma vida desregrada pode ter problemas para viver o autocuidado no início. Todavia, disciplina e um breve período de prática são o suficiente para que hábitos melhores sejam formados.
Em seguida, veja os oito pilares do autocuidado.
1. Saúde do corpo
A saúde do corpo é mantida através da prática de exercícios físicos e de uma alimentação balanceada. Sabemos que todos já estão cansados de ouvir essas recomendações, mas ainda são poucos aqueles que as seguem.
A mentalidade dos brasileiros tende a ser voltada para o tratamento em vez da prevenção. Se você também pensa assim, modifique a forma como você enxerga a sua saúde e comece a cuidar de você desde hoje. O autocuidado com a saúde física inclui também visitas periódicas ao médico para a realização de exames de rotina.
2. Saúde da mente
A saúde da mente é igualmente essencial para se ter uma vida equilibrada e funcional.
A deterioração da saúde mental leva ao aparecimento de condições psicológicas graves, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Essas patologias acabam com a motivação para seguir sonhos, interferem na qualidade dos relacionamentos e atrapalham o seu aproveitamento da vida.
Para cuidar da saúde mente, é necessário se colocar em primeiro lugar em todas as ocasiões e pensar sempre no que é melhor para você.
Por exemplo, se você está se sentindo mal com uma situação ou com uma pessoa, resolver esse conflito é indispensável para a sua tranquilidade emocional. Se você está estressado com o trabalho, deve pensar em se ausentar por um período ou reduzir a sua carga de demandas.
Fazer terapia também é uma forma de autocuidado. O acompanhamento psicológico faz a manutenção da saúde mental e ajuda pacientes a enfrentarem momentos difíceis.
3. Relacionamentos interpessoais
Os relacionamentos interpessoais envolvem todas as suas relações: familiares, amorosa, profissionais e amizades. Quando estamos bem conosco, também estamos bem com as pessoas que nos cercam. Os nossos relacionamentos, em alguns casos, podem ser um reflexo de como anda a nossa saúde mental e satisfação com a vida.
O autocuidado relacionado à vida social consiste na convivência harmônica com entes queridos, colegas de trabalho, amigos e o cônjuge. A harmonia nos relacionamentos depende da qualidade dos mesmos. Pense, então, em como são as suas interações com as pessoas próximas de você.
Avalie com frequência como elas lhe tratam. Para que os seus relacionamentos sejam sadios, os seus diálogos e interações devem ser afetuosos e sinceros.
Se você está perto de alguém que somente lhe coloca para baixo, seja quem for, deve repensar se realmente vale a pena manter um laço com essa pessoa. Os nossos relacionamentos interpessoais devem, sem exceções, transmitir bons sentimentos, não causar angústia. Você pode estar em um relacionamento abusivo sem saber.
4. Vida profissional
A vida profissional é fonte de felicidade para muitas pessoas. Como está a sua? Hoje, você consegue dizer que está satisfeito com seu trabalho e ambiente profissional? Consegue enxergar possibilidades para o futuro na empresa onde trabalha ou na profissão que exerce atualmente?
Essa avaliação é importante. Quando você se sentir frustrado em relação ao seu trabalho, tente identificar os fatores que estão alimentando esse sentimento. Realinhe os seus objetivos profissionais sempre que achar necessário, fazendo jus a realidade do seu estilo de vida.
Como passamos muito tempo no ambiente de trabalho ou trabalhando em casa, precisamos, pelo menos, ter certeza de que nos sentimos bem com a nossa vida profissional. A insatisfação com o trabalho também estimula o aparecimento de certas patologias, como a síndrome de Burnout.
5. Bem-estar emocional
O bem-estar emocional é obtido, sobretudo, com o fortalecimento da inteligência emocional. Saber administrar as suas emoções com perspicácia é vantajoso em diversas situações.
No ambiente profissional, você se destaca como um profissional que ouve a razão e, ao mesmo tempo, sabe seguir a sua intuição quando necessário. Nos relacionamentos afetivos, você consegue tomar decisões melhores e aproveitar o seu cônjuge sem dar importância para intrigas sem sentido.
No meio familiar, você consegue ignorar parentes desagradáveis e manter a paz em reuniões com a família estendida. Mágoas do passado também são deixadas de lado para que você se concentre no presente.
Para manter o seu bem-estar emocional, você pode desenvolver um passatempo bacana, fazer atividades de lazer, não se envolver com conflitos desnecessários, fazer escolhas visando a sua felicidade, manter amigos verdadeiros por perto, ter um animal de estimação, entre outras ações.
6. Vida financeira
O autocuidado com a vida financeira é outro elemento muito importante. Sem recursos financeiros, não conseguimos viver bem ou da forma como desejamos. A falta de dinheiro também pode prejudicar a saúde mental e levar as pessoas com problemas financeiros à depressão.
Você pode fazer um curso de finanças pessoais para aprender a cuidar do seu dinheiro, manter uma planilha de gastos e ganhos, iniciar um negócio próprio, investir um pouco do seu dinheiro, cortar despesas pouco necessárias e guardar uma determinada quantia para o futuro e emergências.
Você não precisa se tornar uma pessoa “dinheirista”, mas, sim, aprender a cuidar dos recursos financeiros disponíveis para não ter surpresas ruins no futuro.
7. Autocuidado espiritual
A religião é muito presente na vida de algumas pessoas. Já outras possuem crenças diferentes, as quais não se encaixam no rótulo de “religião”, mas também constituem o pilar espiritual. O autocuidado, neste contexto, é feito da maneira que você achar melhor para si mesmo.
Se você se sente bem seguindo uma religião, faça isso. Se você não se sente confortável para fazer isso, mas possui uma fé própria, não tem problema! Alimente as suas crenças espirituais do jeito que lhe deixa feliz.
Fazer meditação, praticar a gratidão diariamente e oferecer as suas habilidades para uma causa social, por exemplo, também são formas de autocuidado espiritual.
É importante ter em mente que as suas crenças espirituais não devem causar prejuízos emocionais a você ou as pessoas à sua volta, tampouco se tornarem obsessões. Quando isso acontece, elas deixam de ser saudáveis.
8. Autocuidado intelectual
Como você cuida das suas necessidades intelectuais?
Todas as pessoas precisam exercitar as suas faculdades mentais e o seu cérebro ao longo de suas vidas. Elas podem “enferrujar” se não forem utilizadas ou alimentadas com informações interessantes. Xadrez, quebra-cabeças, palavras cruzadas e jogos de tabuleiro são algumas ferramentas que estimulam o pilar intelectual.
Outras formas de exercitar a mente e o cérebro são:
- Aprender um idioma;
- Fazer voluntariado para conhecer outras realidades;
- Desenvolver um hobby criativo (pintura, desenho, música);
- Adquirir o hábito da leitura;
- Estimular o pensamento crítico em relação a problemas sociais ou experiências de outras pessoas; e
Ouvir podcasts ou assistir documentários interessantes.
Psicólogos para Autoconhecimento
Conheça os psicólogos que atendem casos de Autoconhecimento no formato de terapia online por videochamanda:
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Liliam Silva
Consultas presenciais
Consultas por vídeoLiliam Silva é psicóloga há mais de duas décadas com Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie. É especialista em Metodologia do Ensino Superior pela mesma instituição.
Valor R$ 230
próximo horário:
21/nov. às 12:00hs -
Eliane Padilha
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Eliane é formada pela Universidade Tuiuti do Paraná, e possui especialização em Psicologia Comportamental e Cognitiva. Também possui formação em Orientação Profissional e de Carreira.
Valor R$ 120
próximo horário:
03/dez. às 19:00hs
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Autor: psicologo Thiago Galdino de Souza - CRP 04/36869Formação: O psicólogo Thiago Galdino é graduado pela Associação Catarinense de Ensino (A.C.E), possui especialização em Saúde Mental e Coletiva pela Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC -Barbacena), é especialista em Transtorno do espectro autista (TEA), com a abordagem Son Rise-Nível 1.
Estou muito grato, feliz e transformado, força aí.
Olá! Fico feliz com isso 🙂