Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Camila Ordonhes Inocêncio - Psicólogo CRP 06/117233
Você sabe qual é a diferença entre ansiedade e depressão?
Na verdade, existem muitos fatores que tornam essas condições de saúde mental únicas, embora alguns sintomas possam parecer semelhantes.
A depressão e a ansiedade podem ocorrer tanto separadamente quanto ao mesmo tempo, com os sintomas de uma condição interferindo na outra.
Como saber se a pessoa tem depressão ou ansiedade?
Tanto a depressão quanto a ansiedade mudam o comportamento das pessoas.
Por exemplo, quem antes parecia ser tranquilo, agora é inquieto e preocupado.
Quem antes era bem-humorado, agora parece estar sempre cabisbaixo.
Assim, se você acredita que alguém próximo está com depressão ou ansiedade, provavelmente já percebeu pequenas mudanças no seu jeito de ser, pensar e falar.
Pessimismo, reclamações constantes, medo irracional e posturas indecisas ou desanimadas costumam ser indicativos que a saúde mental de alguém não vai bem.
O diagnóstico da depressão ou ansiedade é feito pelo psicólogo ou médico psiquiatra.
Quando há desconfiança de que alguém pode ter uma dessas condições, é recomendado aconselhar essa pessoa a visitar algum desses especialistas.
Somente um profissional pode diferenciar sintomas que são, de fato, de condições de saúde mental de um mal-estar passageiro.
O que é a depressão?
A depressão, ou o transtorno depressivo maior, é uma condição caracterizada, sobretudo, pelo humor negativo na maior parte do dia, desânimo e falta de interesse generalizada.
Às vezes as pessoas dizem que estão ‘deprimidas’ quando estão tristes ou desanimadas.
Enquanto ambos são sintomas depressivos, a tristeza e o desânimo no contexto da depressão diferem do súbito baixo-astral o qual as pessoas normalmente se referem.
Assim, a tristeza é uma resposta emocional a um acontecimento negativo, como uma traição no relacionamento, uma demissão ou uma notícia ruim que pegou você de surpresa.
Quando você se pega triste sem nenhum motivo aparente e não consegue ficar de bom humor por muito tempo, é sinal de que pode estar com depressão.
Essa condição pode ser desencadeada por fatores genéticos, como histórico de depressão na família; ambientais, como experiências ruins na infância ou um evento estressante na vida adulta; e temperamentais, como uma mentalidade naturalmente pessimista.
DEPRESSÃO: 6 sinais e sintomas que podem indicar depressão
- Distúrbio do sono;
- Desinteresse nos hobbies e desânimo para atividades cotidianas;
- Ganho de energia repentina;
- Distúrbios alimentares;
- Sentimento de culpa, tristeza e/ou irritabilidade constante; e
- Pensamentos negativos.
O que é a ansiedade?
A ansiedade é uma resposta natural do organismo à uma situação que desperta preocupação, como uma apresentação em público, uma conversa difícil ou o enfrentamento de um medo.
Ela aparece somente quando há um gatilho e desencadeia nervosismo, inquietação, medo e sintomas físicos, como palpitações, suor excessivo, tremores pelo corpo, desconforto estomacal, entre outros.
Quando a situação estressante passa, a ansiedade também desaparece.
Para esse tipo, damos o nome de ‘ansiedade adaptativa’.
A ansiedade patológica, por outro lado, não desaparece.
Ela é um fator constante na vida da pessoa ansiosa.
A preocupação, medo, inquietação e desconfortos físicos persistem e, ainda, são acompanhados de outros sintomas, como o pensamento acelerado e os comportamentos de esquiva.
Os transtornos associados à ansiedade são diversos, dado que esse sentimento se manifesta de inúmeras formas e afeta faixas etárias de maneiras diferentes.
Alguns exemplos são o transtorno de ansiedade de separação, mutismo seletivo, transtorno de ansiedade social, fobia específica, entre outros.
A ansiedade patológica também difere da hiperatividade, estado de excesso de energia que provoca falta de atenção, impulsividade e inquietação.
ANSIEDADE: 5 sinais que podem indicar ansiedade
- Preocupações constantes e dificuldade de relaxar;
- Medo excessivo e/ou sensação de que algo ruim está para acontecer;
- Palpitações, fadiga e falta de ar;
- Problemas digestivos; e
- Compulsão alimentar.
Diferença entre ansiedade e depressão
Existem muitas diferenças entre ansiedade e depressão. A primeira condição tem como principais sintomas a preocupação e a inquietação persistente.
A pessoa ansiosa pensa muito no futuro e quase sempre os seus pensamentos têm caráter negativo.
Ela antecipa o sofrimento de uma possível situação desagradável.
Além disso, a pessoa ansiosa é hiper vigilante.
Ela presta atenção nos mínimos comportamentos dos outros e em palavras ditas durante conversas casuais para depois ficar pensando sobre elas.
Ela pode acreditar que eles não são uma aversão ou tipo de julgamento à sua própria conduta, mas pensa demasiadamente sobre eles mesmo assim.
Já os principais sintomas da depressão são a tristeza constante, a súbita perda do interesse por coisas que antes eram agradáveis e o desânimo.
O estado de humor pessimista da pessoa depressiva é percebido nas suas posturas, opiniões e atitudes.
Ela deixa de ser sociável, preferindo se isolar a tentar explicar o porquê da sua mudança de humor a amigos e familiares.
O que antes despertava prazer deixa de fazer sentido, fator que contribui para o isolamento. Em quadros graves, a pessoa depressiva possui pensamentos suicidas.
A ansiedade pode virar depressão?
A ansiedade patológica pode evoluir para uma depressão se não tratada adequadamente.
Quando um indivíduo está ansioso, ele tende a ter pensamentos extremamente negativos, os quais desencadeiam sensações e emoções igualmente desagradáveis.
Com o tempo, o quadro ansioso pode evoluir para um depressivo.
Do mesmo modo, quem tem depressão pode desenvolver ansiedade.
Algumas pessoas depressivas se preocupam em excesso com questões do presente e do futuro, o que pode desencadear a ansiedade.
Nesses casos, uma patologia pode interferir na outra, minando o estado de saúde mental do indivíduo.
Assim, ao notar um agravamento dos sintomas, seja de depressão ou de ansiedade, um psicólogo deve ser consultado para realização de avaliação e determinação de tratamento adequado.
Divisões da depressão: tipos e fases
A maioria das pessoas conhece apenas a depressão, ou transtorno depressivo maior, mas existem vários tipos de depressão, segundo o DSM-V. São eles:
- Depressão maior: o tipo mais grave desta condição, caracterizado por uma tristeza persistente, cansaço constante, insônia, apatia e até ideação suicida.
- Distimia (transtorno depressivo persistente): menos severo que a depressão maior, a distimia é marcada por sentimentos de baixa autoestima, falta de propósito, fadiga e desesperança. Os sintomas persistem por um período mínimo de dois anos.
- Depressão pós-parto: ocorre até um ano após o trabalho de parto. Os sintomas mais comuns são irritabilidade, cansaço, alteração no sono e rejeição ao filho ou dificuldade de aceitar o papel de mãe.
- Transtorno disfórico pré-menstrual: algumas mulheres apresentam sintomas depressivos durante o ciclo menstrual, como pensamentos negativos, sensação de sobrecarga, insônia e alterações de humor.
- Depressão psicótica: tipo de depressão em que sintomas psicóticos ocorrem em concomitância, como alucinações, delírios e pensamentos mórbidos.
- Depressão ansiosa: une sintomas de depressão e ansiedade, como preocupação e profunda tristeza.
Ansiedade e depressão: como tratar?
A diferença entre ansiedade e depressão também reside no tipo de tratamento considerado adequado para cada condição.
Ambas podem ser tratadas tanto com terapia quanto com medicamentos receitados pelo médico psiquiatra.
Entretanto, o conteúdo do acompanhamento psicoterapêutico faz jus aos sintomas de cada um.
Por exemplo, na terapia para a ansiedade, pacientes são ensinados como lidar com a inquietação do dia a dia, combater preocupações irreais e substituir pensamentos catastróficos por alternativas saudáveis.
A abordagem psicológica mais apropriada para quadros ansiosos é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
Na terapia para a depressão, pacientes são levados a refletir sobre gatilhos que pioram o seu estado emocional, valorizar o presente, entender os seus comportamentos e reagir ao estresse de modo saudável.
Desta maneira, aos poucos, os pacientes compreendem como vencer a depressão.
Técnicas de relaxamento, como respiração profunda, e sugestões de mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos, podem ser compartilhadas pelo psicólogo em ambos os casos.
O tratamento não possui uma duração específica.
Algumas pessoas respondem mais rapidamente à terapia, enquanto outras levam vários meses ou anos para se receberem alta do psicólogo.
E, sempre que necessário, podem retornar à terapia para tratar novas dores emocionais ou recaídas da depressão ou ansiedade.
Conclusão
A diferença entre ansiedade e depressão é evidente.
Enquanto na ansiedade a preocupação maior é com o que pode acontecer no futuro, a depressão tende a estar associada ao passado e ao presente.
Entretanto, quando o indivíduo se torna apático, ele dificilmente consegue se importar com o que acontece na sua vida, independentemente do ‘quando’.
Em ambos os casos, é necessário consultar um especialista, seja psicólogo ou médico psiquiatra, para realização de diagnóstico e tratamento.
Quando os sintomas estão nos estágios iniciais, o tratamento tende a ser mais efetivo e transcorrer sem grande obstáculos.
Por isso, em caso de suspeita de sintomas depressivos ou ansiosos, não é aconselhado esperar muito para consultar um profissional.
Psicólogos para Depressão
Conheça os psicólogos que atendem casos de Depressão no formato de terapia online por videochamanda:
-
Fernanda Lorenção
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Fernanda de França Lorenção é formada em psicologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e especialista em saúde com ênfase em saúde da mulher, também pela UNIFESP
Valor R$ 285
próximo horário:
25/nov. às 14:00hs -
Juliana Silva
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Juliana é graduada pela Universidade Paulista (UNIP), especialista em Saúde Mental (IPEMIG) e Psicologia do Trânsito (UNIP). Possui também aperfeiçoamentos no HC-FM-USP- SP - em Terapias Cognitivas Comportamentais nos transtornos de ansiedade
Valor R$ 180
próximo horário:
21/nov. às 18:00hs
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Autor: psicologa Camila Ordonhes Inocêncio - CRP 06/117233Formação: A psicóloga Camila Ordonhes é formada desde 2013 pela Universidade Paulista - UNIP. Atualmente cursa a pós graduação em Psicopatologia (Transtornos Mentais) e possui aprimoramento em Psicofarmacologia e Psicologia Perinatal e da Parentalidade.
Muito bom o artigo
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Gostei muito dos temas abordados pois tenho uma grande amiga que estou ajudando a sair de um guardo de depressão
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Bom dia! Nossa! Estou sentindo tudo isso….. São 4h30 da manhã sem sono, nervosa…. sentindo um monte de coisas que li….. Obgda 🙏 ajudou muito a entender meu nervosismo…….Parece que vou explodir! Meu marido é tão calmo,que nem ele estou aguentando . Valeu!
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