Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Lujan de Cássia Agostinho - Psicólogo CRP 06/85978
Você já ouviu falar sobre a inteligência social? Não? Apesar de ser pouco difundida e conhecida, essa é uma habilidade extremamente importante de se desenvolver.
Isso porque, a convivência em sociedade, embora seja necessária, nem sempre é tão simples. Além disso, construir relações saudáveis nos mais diversos ambientes que transitamos, como família, trabalho e escola, pode ser desafiador para muitos.
Logo, ao desenvolver uma capacidade mais ampla de se relacionar, é possível interagir de forma produtiva e positiva com as pessoas à sua volta.
Por isso, neste artigo, vamos explicar o que é inteligência social e dar dicas valiosas de como desenvolvê-la e trabalhá-la. Confira!
O que é inteligência social?
Inteligência social, ou inteligência interpessoal, refere-se à capacidade de se relacionar de forma positiva nos mais diversos contextos sociais que transitamos.
De forma geral, ela surge da habilidade de cada indivíduo de gerenciar suas informações emocionais para que, a partir disso, seja possível compreender as características socioemocionais das pessoas com as quais se convive.
Dessa forma, é possível construir relações mais saudáveis, positivas e produtivas e administrar de forma mais madura os conflitos que surgem.
Portanto, é inegável que a inteligência social está diretamente relacionada com a inteligência emocional.
Convém mencionar ainda que a inteligência social é uma habilidade cognitiva que está assentada em 5 principais pilares, sendo eles:
- Empatia
- Assertividade
- Autoapresentação
- Comunicação verbal
- Comunicação não-verbal
Como a inteligência social funciona?
A inteligência social funciona a partir do desenvolvimento de habilidades que permitem que o indivíduo se relacione bem consigo mesmo e com o outro. Portanto, é possível dividi-la em duas esferas: a emocional e a social.
O âmbito emocional da inteligência social diz da capacidade do indivíduo de conviver bem consigo mesmo. Ou seja, é necessário que ele gerencie suas próprias emoções, trabalhe o autoconhecimento, tenha uma boa autocrítica, entre outras características.
Todos esses aspectos, que estão centrados na inteligência emocional, permitem que a pessoa esteja bem resolvida consigo mesma, o que, consequentemente, implica em estar bem disposta para estabelecer relações saudáveis e positivas.
Já quando falamos do âmbito social, estamos nos referindo diretamente ao convívio saudável e harmônico com as pessoas. Aqui, a empatia é muito importante, porque vai de encontro com a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreendê-lo.
Com isso, é possível criar relacionamentos interpessoais mais sólidos.
Mas, além da empatia, a inteligência social em sua esfera social também será desenvolvida por meio das habilidades de se comunicar bem, de ser colaborativo, de compreender os papéis desempenhados por cada um dentro da sociedade, etc.
Ou seja, é a materialização da inteligência social que começa com o cuidado emocional que cada indivíduo tem consigo mesmo.
Qual a importância de desenvolver a inteligência social?
A inteligência social é vital para a sobrevivência das relações interpessoais. Isso significa que todas as pessoas, em menor ou maior escala, devem ter essa habilidade.
No entanto, desenvolvê-la e ampliá-la é importante porque:
- Melhora a sua capacidade de gerenciar conflitos;
- Permite que você compreenda melhor a subjetividade do outro;
- Favorece o networking, que pode ser bem explorado no âmbito profissional;
- Torna a sua comunicação mais clara;
- Amplia a sua capacidade de trabalhar em equipe, com pessoas diversas.
Como desenvolver a inteligência social?
Conviver em sociedade sempre será um desafio. Afinal, cada indivíduo carrega consigo sua personalidade, seus valores, sua cultura e suas experiências.
No entanto, é um desafio que precisa ser superado diariamente a fim de garantir relações harmônicas e saudáveis.
Por isso, listamos a seguir algumas formas de desenvolver a inteligência social que podem te ajudar a obter êxito em todos os seus relacionamentos interpessoais.
Exercite suas habilidades interpessoais
O primeiro passo é exercitar as suas habilidades interpessoais, como: boa comunicação, escuta ativa, responsabilidade, empatia, inteligência emocional, ética e trabalho em equipe.
Nesse cenário, uma boa forma de exercitá-las e desenvolvê-las é praticando o autoconhecimento. Por meio dele, será possível ter maior clareza sobre os seus pontos fortes e sobre os fracos e que, portanto, ainda precisam ser trabalhados.
Com isso, você consegue focar em você e no seu autocuidado de forma a contribuir para o estabelecimento de relações sociais saudáveis.
Melhore o seu senso de observação
Desenvolver o senso de observação é muito importante para saber qual é o momento certo de se expressar ou de não interferir. Afinal, é importante encontrar o equilíbrio emocional para evitar omissões e situações conflituosas.
Esse é um exercício desafiador, principalmente para as pessoas impulsivas. No entanto, é extremamente necessário para garantir que você faça intervenções apenas nos momentos certos.
Portanto, passe a observar mais o comportamento e o posicionamento dos outros antes de apenas reagir de forma impensada.
Treine a perspectiva situacional
Quase que uma consequência da observação, o treinamento da perspectiva situacional também é indispensável para o desenvolvimento da inteligência emocional.
Aqui, você deverá entender que não existe a melhor ação ou a melhor fala, como se existisse um roteiro pronto para tudo. Na realidade, sua atitude depende diretamente de cada situação.
Portanto, é crucial saber analisar os fatores situacionais de cada contexto para saber como e qual é o melhor momento para agir.
Seja uma pessoa mais acessível
Dar abertura para que as pessoas se aproximem de você também é importante para construir boas relações interpessoais. Esse, naturalmente, é um grande desafio para as pessoas tímidas, mas que precisa ser superado.
Isso porque, apenas sendo acessível, é possível quebrar barreiras nas relações, desmistificando conceitos como o de pessoa “antipática” ou “antissocial”, por exemplo.
Expresse os sentimentos e opiniões
Como vimos, a comunicação é um dos pilares da inteligência social. Isso significa que é importante expressar os seus sentimentos e opiniões e saber como fazê-lo, é claro.
Sim, desde que não seja de maneira grosseira, o diálogo para se posicionar e se manifestar é importante para garantir que os outros te compreendam em sua subjetividade.
Vale dizer que uma pessoa que não se expressa verbalmente, muito provavelmente o fará com gestos e reações que podem ser erroneamente interpretadas pelo outro. Portanto, procure ser honesto consigo e com os outros sobre seus sentimentos e opiniões.
Trabalhe sua empatia
Outro pilar da inteligência é a empatia. Portanto, aprenda a desenvolver a capacidade de se colocar no lugar do outro e procure compreender o porquê ele teve determinada atitude ou conduta ao invés de julgá-lo.
Isso é essencial para qualquer relação, pois evita conflitos desnecessários e ainda permite que você tenha um olhar mais humano para ajudar o próximo em suas adversidades.
Aumente seu networking
Por fim, mas não menos importante, amplie o seu networking. Aqui, não estamos nos referindo somente às relações profissionais, mas também à possibilidade de conhecer outras pessoas, em variados contextos sociais, com diferentes visões e valores.
Vale dizer que o contato com a diversidade é uma forma de enriquecer a sua própria bagagem social e, assim, permitir a construção de relações mais empáticas e produtivas.
Conclusão
Sabendo o que é inteligência social e a sua importância, é chegado o momento de desenvolvê-la!
Lembre-se de que essa habilidade é uma excelente forma de construir relações interpessoais melhores, mas também de se relacionar melhor consigo mesmo, uma vez que a sua qualidade de vida melhora significativamente!
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Autor: psicologa Lujan de Cássia Agostinho - CRP 06/85978Formação: Lujan de Cássia Agostinho possui graduação e licenciatura em Psicologia, especialização em Psicologia Clínica na Abordagem Cognitivo-Comportamental (TCC) e MBA em Gerência de Recursos Humanos.