Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que fazem terapia online. Autor: Tânia Maria Nunes - Psicólogo CRP 06/448587
A psicologia positiva é uma área da psicologia que busca compreender e fortalecer os aspectos positivos da experiência humana, como a felicidade, o otimismo e a resiliência.
Criada para complementar as abordagens focadas em tratar problemas e dificuldades, ela se dedica a investigar o que torna a vida satisfatória e significativa.
Esse enfoque é cada vez mais reconhecido como essencial para promover o bem-estar e auxiliar as pessoas a viverem de forma mais plena e realizada.
Neste artigo, você vai entender o conceito da psicologia positiva, seu surgimento e sua importância para promover o bem-estar e uma vida mais plena. Confira!
O que é felicidade para a psicologia positiva?
A psicologia positiva define a felicidade como uma combinação de emoções positivas, engajamento e realização de objetivos significativos, resultando no florescimento.
Nesse contexto, o florescimento é um estado em que o indivíduo se sente pleno e realizado em várias áreas da vida, com um senso de propósito e satisfação que vai além da euforia passageira, do prazer momentâneo.
Isso envolve cultivar emoções positivas de forma consistente, como alegria, gratidão e serenidade, e desenvolver uma atitude otimista diante da vida.
Portanto, para a psicologia positiva, esses sentimentos não precisam ser intensos, mas sim duradouros, influenciando o bem-estar a longo prazo.
Assim, vale dizer que, além das emoções positivas, a felicidade inclui a realização pessoal e o uso das próprias habilidades e talentos para alcançar metas que realmente importam para o indivíduo.
Essa busca por realização e propósito diferencia a felicidade profunda do prazer momentâneo, que está mais associado a experiências passageiras e sensoriais.
Quando surgiu a psicologia positiva?
A psicologia positiva surgiu oficialmente nos anos 1990, com a contribuição fundamental do psicólogo Martin Seligman. Durante seu mandato como presidente da Associação Americana de Psicologia (APA), Seligman lançou as bases para essa nova abordagem, propondo que a psicologia fosse além do foco em transtornos e dificuldades.
Assim, ele defendia que, além de tratar problemas emocionais, a psicologia também deveria investigar e incentivar o desenvolvimento das forças e virtudes que ajudam as pessoas a viverem com mais significado e satisfação.
Assim, esse movimento trouxe uma mudança significativa, ao se concentrar em aspectos como resiliência, otimismo, empatia e gratidão — qualidades que contribuem para o bem-estar e promovem o que Seligman chamou de “vida plena”.
Dessa forma, a psicologia positiva consolidou-se como um campo dedicado a entender o que há de melhor nos indivíduos e a explorar as condições que favorecem o florescimento humano.
Quem é Martin Seligman?
Martin Seligman é um psicólogo americano amplamente conhecido por ser quem criou a psicologia positiva. Nascido em 1942, Seligman ganhou destaque inicialmente por seus estudos sobre depressão e o conceito de impotência aprendida.
Contudo, nos anos 1990, ele redirecionou seu foco para uma nova abordagem que enfatiza o desenvolvimento das forças humanas e a promoção do bem-estar.
Como presidente da Associação Americana de Psicologia (APA), em 1998, Seligman lançou oficialmente a psicologia positiva, propondo que a psicologia não se limitasse a tratar transtornos, mas também incentivasse o florescimento e a felicidade autêntica.
Quais são os 3 pilares da psicologia positiva?
Os três pilares da psicologia positiva são:
- Emoções positivas: Esse pilar se refere ao cultivo de sentimentos como alegria, gratidão, serenidade e esperança. Assim, a psicologia positiva enfatiza que experimentar emoções positivas de forma constante contribui para um maior bem-estar e uma visão otimista da vida.
- Engajamento: Relacionado ao estado de “fluxo” (flow), o engajamento acontece quando uma pessoa está profundamente envolvida em uma atividade que utiliza suas habilidades e talentos. Esse nível de concentração e conexão com o momento presente traz satisfação e aumenta a realização pessoal.
- Sentido: Sentido ou propósito de vida é o pilar que conecta o indivíduo a algo maior, seja uma causa, valores ou relacionamentos. A psicologia positiva enfatiza que encontrar significado nas ações diárias traz um profundo sentimento de realização, pois a pessoa sente que está contribuindo para algo importante, o que aumenta sua motivação e satisfação a longo prazo.
Portanto, esses três pilares — emoções positivas, engajamento e sentido — são essenciais para promover o florescimento e o bem-estar completo, indo além de experiências passageiras para alcançar uma vida realmente satisfatória e significativa.
Como funciona a psicologia positiva?
Como vimos, a psicologia positiva funciona ao focar no desenvolvimento e fortalecimento dos aspectos positivos da vida humana, como emoções, habilidades e atitudes que promovem o bem-estar.
Então, ao invés de concentrar-se apenas no tratamento de doenças mentais, essa abordagem da psicologia busca ampliar os recursos internos das pessoas, incentivando práticas que favoreçam uma vida mais plena e satisfatória.
Entre as principais técnicas utilizadas na psicologia positiva, destacam-se:
- Treinamento de gratidão: Incentiva-se a prática regular de escrever ou refletir sobre as coisas pelas quais a pessoa é grata. Isso ajuda a cultivar emoções positivas e mudar o foco das dificuldades para as coisas boas da vida.
- Identificação de forças pessoais: Por meio de exercícios como o “Questionário de Forças de Personagem de Seligman”, as pessoas aprendem a identificar e usar suas virtudes em diferentes contextos. Esse foco nas forças ajuda a aumentar a autoestima e a motivação.
- Atividades de engajamento: A psicologia positiva sugere o envolvimento das pessoas em atividades que geram o estado de “fluxo”, ou seja, tarefas que desafiem suas habilidades de maneira equilibrada e tragam prazer e concentração total.
- Visualização de objetivos e propósito: Trabalhar com visualizações de metas e do sentido da vida deve ser uma prática comum. Isso permite que as pessoas se conectem com seus valores mais profundos, o que aumenta a motivação e o foco.
Portanto, o foco da psicologia positiva está no que pode ser cultivado de bom nas pessoas.
Assim, ao invés de apenas reduzir sintomas negativos, ela se preocupa em ajudar o indivíduo a identificar suas qualidades, promover relações saudáveis, construir resiliência e experimentar uma vida com mais significado.
Benefícios da psicologia positiva
A psicologia positiva traz uma série de benefícios tanto psicológicos quanto físicos, como:
- Aumento da felicidade: A prática constante de gratidão, otimismo e realização de metas contribui diretamente para uma sensação de maior satisfação e felicidade duradoura.
- Redução do estresse e ansiedade: Ao focar em aspectos positivos e desenvolver habilidades de enfrentamento, as pessoas tendem a experimentar níveis mais baixos de estresse e ansiedade, melhorando o equilíbrio emocional.
- Melhora no relacionamento interpessoal: A valorização de emoções como empatia, gratidão e generosidade fortalece as relações, promovendo uma maior sensação de conexão e apoio social.
- Melhora na saúde física: Estudos mostram que pessoas que praticam regularmente a psicologia positiva, especialmente por meio de atividades como a gratidão, têm níveis mais baixos de cortisol (hormônio do estresse) e, assim, melhor sistema imunológico, o que contribui para a prevenção de doenças.
- Melhora no sono: Pessoas que cultivam emoções positivas e reduzem pensamentos negativos geralmente experimentam uma melhora na qualidade do sono, resultando em maior energia e disposição no dia a dia.
Qual a diferença entre psicologia e psicologia positiva?
A psicologia tradicional, com foco no tratamento de distúrbios mentais e doenças psicológicas, busca compreender e tratar os aspectos negativos da experiência humana, como depressão, ansiedade e trauma.
Assim, seu objetivo principal é aliviar o sofrimento e restaurar o equilíbrio emocional.
Para isso, utiliza abordagens terapêuticas como a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e outras técnicas voltadas para a resolução de problemas.
Já a psicologia positiva, então, adota uma abordagem diferente, focando no desenvolvimento e fortalecimento das qualidades positivas do ser humano, como emoções positivas, resiliência, gratidão e otimismo.
Ao invés de se concentrar nas deficiências e patologias, ela investiga como as pessoas podem florescer e alcançar uma vida plena. Em vez de simplesmente tratar doenças, busca-se promover o bem-estar, o florescimento e o uso pleno do potencial humano.
Em termos de tratamento e intervenção, a psicologia tradicional costuma focar em sintomas e problemas a serem resolvidos, enquanto a psicologia positiva busca aumentar os recursos internos das pessoas, promovendo o desenvolvimento das suas forças e virtudes.
Como aplicar a psicologia positiva?
Aplicar a psicologia positiva envolve incorporar práticas que promovem o bem-estar e o florescimento humano no cotidiano.
Portanto, algumas formas de aplicação incluem:
- Prática de gratidão: Reserve um momento diário para refletir sobre o que você é grato, seja escrevendo em um diário ou compartilhando com outros.
- Identificação de forças pessoais: Reconheça suas forças e habilidades únicas, e busque utilizá-las em suas atividades diárias.
- Foco nas emoções positivas: Cultive emoções como alegria, esperança e serenidade por meio de atividades que trazem prazer e satisfação.
- Estabelecimento de metas significativas: Defina objetivos alinhados aos seus valores e propósito, focando no que é importante para você.
- Práticas de mindfulness e engajamento: Esteja presente no momento e se envolva em atividades que provoquem um estado de fluxo, onde você se sente totalmente imerso e focado.
- Reconhecimento: Expresse agradecimentos regularmente às pessoas que convivem com você, reconhecendo suas contribuições e valor. Isso fortalece relacionamentos e aumenta a motivação.
Essas práticas ajudam a aumentar a felicidade, melhorar o bem-estar e desenvolver uma vida mais significativa e equilibrada.
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Autor: psicologa Tânia Maria Nunes - CRP 06/448587Formação: Tânia Maria Nunes há 27 anos exerce sua função profissional como psicóloga clínica e educacional na rede particular de ensino. Possui, como suporte teórico em seus atendimentos a formação em pós-graduação em Psicologia Positiva pela PUC-RS.